Descoberta em 1418, a Ilha da Madeira cedo começou a interessar o Infante D. Henrique que a considerou privilegiada para o plantio da vinha e da cana-de-açúcar. Assim, mandou vir da Grécia cepas "Malvasia", originárias de Napoli di Malvasia, perto de Sparta, e introduziu o seu cultivo nesta Ilha.
Nesta região microclimática, de terrenos saibrosos, de solos vulcânicos e basálticos, a vinha cultiva-se em socalcos, nas encostas soalheiras, principalmente na zona sul da Ilha da Madeira.
Existem dois procedimentos distintos de produção do Vinho da Madeira: o de Canteiro e o de Estufa. O primeiro consiste num sistema simples, em que após a fermentação, os cascos com o vinho são colocados sobre duas traves com altura de dois a três palmos do chão, procedendo-se aí aos respectivos tratamentos.
Trata-se de um processo em que o envelhecimento do vinho se processa de uma forma bastante lenta. No processo de estufagem o vinho é submetido a temperaturas elevadas durante um espaço de tempo curto(45ºC durante 3 meses) conseguindo-se assim um envelhecimento mais rápido.
A estufagem é considerada um método tradicional de envelhecimento do Vinho da Madeira, coexistindo actualmente ambos os sistemas, que são utilizados pela maioria das empresas.
A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Madeira" abrange toda a Ilha da Madeira.
A certificação da DOC Madeira é feita pelo Instituto do Vinho da Madeira.
Para mais informações sobre o tema consulte:
Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho
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DOC Madeira | 15.76 KB |