Nome: Conde da Carreira
Tipo: Branco
Colheita: 2003
Região: Minho
Castas: Alvarinho
Graduação: 12.5%
Produtor: Casa de Villar
Preço: 10 - 15€
Este foi mais um vinho que nos foi dado a provar sem sabermos do que se tratava, como por vezer acontece nas nossas noites enogastronómicas.
Mas também, mesmo que soubesse o que estava a beber não ia influenciar muito, uma vez que nunca tinha ouvido falar no vinho nem no produtor, no rótulo não refere castas, nem nunca tinha bebido um Regional Minho com tanta idade.
O vinho apresenta uma cor dourada, cheia de brilho.
No nariz nota-se que não é um vinho novo, com alguns aromas a frutos secos e melaço mas, ao mesmo tempo, ali qualquer coisa a dar uma sensação fresca. Passado um bocado veio um aroma, que nunca me lembro de ter sentido em nenhum vinho, a fazer-me lembrar nêsperas.
Sabor intenso, belo corpo a deixar aquela sensação de goma na boca. Ainda tem alguma fruta, mas destacam-se os sabores secos a dizer que não é um jovem, mas ainda com uma acidez espectacular e um final bastante longo.
Mesmo bom para acompanhar uma tostinha com chévre gratinado.
Ainda sem saber o que estava a beber, dei um tiro completamente longe do alvo... pensei que o vinho fosse francês. “Mas que grande nabo!”, pensei eu para mim mesmo, mas fiquei um bocadito mais contente quando soube que já tinham enganado alguns experts com este vinho
Entretanto, após andar aqui às voltas com o google, lá consegui descobrir que é um Alvarinho.
Ema: 16.5
Nuno: 16.5
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