Nome: Quinta das Bágeiras
Tipo: Branco
Colheita: 2007
Região: Bairrada
Castas: Maria Gomes, Bical
Graduação: 14%
Produtor: Mário Sérgio Alves Nuno
Preço: 10 - 20€
Como já tinha dito aqui, quando foi lançado o desafio do Prova à Quinta, não li a parte do tinto e fui escolher um branco clássico de uma região qualquer do país. E a escolha óbvia foi este Garrafeira Branco 2007 da Quinta das Bágeiras. Escolha essa tão óbvia que um outro blogger, que também não soube ler a parte do tinto, foi escolher exactamente o mesmo vinho.
Isso quer dizer 2 coisas. Primeiro, como referido no outro post, vinhos com identidade da região são cada vez mais escassos. Em segundo lugar, que este produtor é um dos poucos bastiões que sobram, em especial na Bairrada.
Esqueçam os brancos transparentes, aqui não há nada disso.
Também não moram cá os aromas muito polidinhos de fruta, se bem que a nível de aroma este talvez seja dos Garrafeiras brancos das Bágeiras mais fáceis que me lembro. A fruta está lá, especialmente os citrinos, mas o que de destaca mais é a mineralidade. O toque resinoso que também é comum neste vinho desta vez está bastante mais contido.
Se ainda estão a ler isto, vou já avisando que também não é um vinho docinho para embebedar as amigas a ver se calha alguma coisa. Para não me acusarem de discriminação sexual, pois pode ser uma mulher a ler isto, só se for para atraír gajos com pêlo no peito.
É um vinho imponente na boca, com uma bela acidez, a pedir um prato forte para fazer braço de ferro com ele. Final muito longo e mineral. Ainda com muitos anos pela frente, tenho a sorte de ainda ter mais garrafas destas ali guardadas para me esquecer durante uns anos na garrafeira.
Deve ser por gostar tanto deste tipo de vinho que depois dos 30 anos o meu número de pêlos do peito aumentou tanto.
Ema: 17.5
Nuno: 17.5
Ricardo: 17