Nome: Marquês de Borba
Tipo: Branco
Colheita: 2011
Região: Alentejo
Castas: Arinto, Antão Vaz, Verdelho e Viognier
Graduação: 12.5%
Produtor: João Portugal Ramos Vinhos, S.A.
Preço: <€5
Posso estar a dizer baboseira, mas Marquês de Borba será a marca mais forte da João Portugal Ramos. No entanto, com tanta escolha que há, e apesar de gostar dos vinhos deste produtor, acabaram por ser vinhos que têm andado arredado das minhas escolhas.
O branco então, nem me lembro se alguma vez tinha bebido.
De cor apresenta-se amarelo citrino, com reflexos esverdeados.
No nariz mostrou um bocado mais de complexidade do que estava a contar num vinho desta gama, mas o destaque vai para os citrinos, vegetal fresco e algum floral. Com o tempo e a temperatura a subir ligeiramente, surgiu um aroma a meloa. Isto de identificar aromas nos vinhos são visitas à memória olfativa e esta meloa, com o álcool do vinho, veio-me despertar memórias do tempo de universidade, em que costumava abrir meloas ao meio e meter um pouco de vodka Artic Meloa lá dentro.
Bom volume na boca aliado a uma acidez “nervosinha”. Os citrinos também estão bem presentes e, num final de média persistência, deixa um ligeiro travo mais amargo a dar para o vegetal e toranja.
Achei mais vinho para comida do que para beber a solo.
Nuno: 15.5