Eu sei que não sou o fã número 1 do Monte Velho, mas confesso que não é só por ser uma referência que não me habituei a acompanhar, embora seja uma presença constante nas prateleiras. Estilo, dimensão ou perfil, desconhecidos para mim. Fiquei muito curioso com o que iria encontrar na apresentação dos Monte Velho de 2013, a realizar no arejado, asseado e bonito Mercado da Ribeira.
Estavam presentes a Sandra Alves, enóloga do Monte Velho Branco, e o (meu) conhecido Luís Patrão, responsável pelo Monte Velho Tinto desde 2004, tratando de apresentar estes 2013 ao palato dos presentes. Para além dos enólogos, esteve ainda presente o responsável de marketing que transmitiu um pouco do que é o DNA do Esporão.
A conversa foi longa, e a prova passou pelo Branco (frutado, fresco, muito fácil, uma escolha interessante para o Verão que nunca mais chega) e logo depois por uma brincadeira do Luís Patrão: Monte Velho Tinto 2004 (o primeiro ano em que lhe meteu as mãos), 2009 e 2013. Foi unânime: o 2009 estava em melhor forma (a menos que se prefira os tintos jovens) mas o 2004 impressionou - com 10 anos, estava perfeitamente bebível, com aromas terciários, embora já na fase descendente. Os queijos, enchidos e pão fizeram as delícias de todos, muito bem casados com ambos.
Justiça seja feita ao local (é mais espaçoso e tem mais luz do que o Mercado de Campo de Ourique) e à equipa encarregue pela comunicação!