Magna Casta - Adega Mayor

D’Uva - Portugal Wine Girls

Ricardo Oliveira — Fri, 27 May 2016 12:31:48 +0000

Oito mulheres jovens do sector do vinho decidiram juntar-se com o objectivo de conciliar esforços, reforçar redes de contactos e optimizar custos numa perspectiva de promoção e presença no mercado. Tudo isto começou por acaso, aquando de uma reportagem na Notícias Magazine realizada pelo conhecido Fernando Melo, relacionada com a liderança e gestão por parte de mulheres no sector do vinho, sendo que das doze participantes oito acabaram por se reunir neste grupo, com orientações e estratégias similares.

Não houve, tanto quanto se sabe, discriminação na escolha: as produtoras são do Douro, do Alentejo e de Lisboa; têm perfis tão díspares como enologia e viticultura, direcção geral, coordenação comercial ou marketing e vendas e estão conscientes de tudo o que as distingue e, ao mesmo tempo, o que as aproxima. Foi patente, nas palavras da Rita Nabeiro (Adega Mayor), que é mais importante o time-to-market (ou seja, rapidamente concretizar a estratégia e procurar resultados) do que esperar que tudo fosse perfeito e totalmente alinhado (a começar pelo nome do grupo). Ainda recentemente participaram no encontro "Portugal, Women and Winemaking" em Copenhaga, e voltarão à Dinamarca no próximo ano no âmbito de uma convenção internacional de mulheres.

O "Girls" em "Portugal Wine Girls" pretende demonstrar um espírito jovem, até mesmo irreverente e moderno que pretendem transportar para o negócio. Mais do que a promoção do portfolio destas casas, acabarão certamente por ajudar a promover e valorizar o vinho Português em geral, o que será certamente benéfico para todos os envolvidos. Ainda tentei, com o Elias, convencê-las a juntarem-se para uma foto de grupo, mas as solicitações (tanto as entrevistas como as provas) foram tantas que não cheguei a conseguir.

O lançamento oficial ocorreu no Porto, e a lista oficial de membros é a seguinte:

Catarina Vieira, Herdade do Rocim, Alentejo;
Francisca van Zeller, Quinta Vale D. Maria, Douro;
Luísa Amorim, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Douro;
Maria Manuel Poças Maia, Poças Júnior, Douro;
Mafalda Guedes, Herdade do Peso, Alentejo;
Rita Cardoso Pinto, Quinta do Pinto, Lisboa;
Rita Fino Magalhães, Monte da Penha, Alentejo;
Rita Nabeiro, Adega Mayor, Alentejo.

Evento

D'Uva Portugal Wine Girls

Herdade do Rocim

Quinta Vale D. Maria

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

Adega Mayor lança Vinho Siza

Ricardo Oliveira — Fri, 02 May 2014 14:50:17 +0000

A Adega Mayor lançou ontem, em Serralves, uma edição limitada de um vinho em homenagem ao Arquitecto Siza Vieira, retribuindo a criação, em 2007, da Adega Mayor. Num evento que contou com a presença do Comendador Rui Nabeiro, da Administradora Rita Nabeiro e do Arquitecto Siza Vieira, decorreu uma agradável troca de ideias que passou posteriormente para a plateia.
Ocorreria logo de seguida uma prova informal, onde foi possível perceber que este vinho é de facto de uma qualidade ímpar: monocasta de Alicante Bouschet, com um grande volume de boca, apresentando os aromas típicos da casta destacando-se a hortelã-pimenta e o chocolate negro. Claramente tem ainda um enorme potencial de evolução, e é - pela qualidade - uma justa homenagem ao arquitecto que lhe deu nome.

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Monte Maior 2005

Nuno Monteiro — Wed, 20 Aug 2008 21:28:54 +0000

Tipo: Tinto
Colheita: 2005
Região: Alentejo
Castas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet
Graduação: 13.5%
Produtor: Adega Mayor
Preço: 6 - 7€

Mais conhecido pelo café, Rui Nabeiro virou-se para um projecto ambicioso no mundo do vinho. Além da escolha de um dos enólogos mais famosos por terras alentejanas, Paulo Laureano, a nível visual a marca também mostra algum cuidado.

Começando numa moderna adega desenhada por Siza Vieira e terminando nos rótulos onde nem o braile faltou.
O Monte Maior, é o vinho de gama mais baixa do produtor, ainda assim está longe de ser um vinho corrente.
A sua cor, bastante escura, já é comum em vinhos feitos por este enólogo.
Tem um aroma intenso, onde saltam para fora do copo aromas a frutos pretos muito maduros.
Bom corpo, macio na boca, também com a fruta madurona a ter o protagonismo. Fácil de gostar, mas talvez um pouco "monocórdico". Tem uma boa acidez e o teor alcoólico é mais baixo do que o que é habitual em vinhos alentejanos, o que é de elogiar.
Seria um bom vinho para o dia a dia, não fosse o seu preço já ser um bocado alto para isso.

Ema: 15.5
Nuno: 15.5

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