Magna Casta - Portuguese Wine Bloggers http://www.magnacasta.com/taxonomy/term/596 pt Portuguese Wine Bloggers: Prova Graham's http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-grahams <div class="field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><p><a href="http://www.flickr.com/photos/magnacasta/5682079590/" title="Portuguese Wine Bloggers: Prova Graham's by magnacasta, on Flickr" target="_blank"><img src="http://farm6.static.flickr.com/5022/5682079590_8681f7e22d_m.jpg" width="240" height="160" alt="Portuguese Wine Bloggers: Prova Graham's" align="left" /></a>A seguir a um almoço apressado e regado a água, chegamos atrasados à Graham's mas mesmo assim fomos recebidos com um sorriso pelo Raul Valle. Ao entrar, passámos no bar e vimos as garrafas que íamos provar, e talvez por isso tivesse sido demorado começarmos a fazer a visita (pareceu-me que o Nuno queria ficar para trás).<br /> Para além da Graham's, fazem parte da Symington a Warre's, a Cockburn's, o Dow's e a Quinta do Vesúvio; o que implica que têm o maior stock de Vinho do Porto do mundo. A principal propriedade do grupo é a Quinta dos Malvedos (razão suficiente para darem o mesmo nome ao blog), embora tenham mais de 1300 hectares de vinha que para além do Porto alimentam ainda o Chryseia (schlep!) e o Post Scriptum, por exemplo.<br /> A surpresa da tarde foi a visita à garrafeira de envelhecimento dos vintage, com muitas surpresas (as sete garrafas de 1868 são mesmo as únicas). Desta vez, não foi só o Nuno que não queria sair - vários de nós se queriam deixar ficar para trás, antes da prova.... Claro que depois de voltarmos ao bar (já agora, é um excelente local para visitar regularmente) já ninguem se lembrava da garrafeira. Por ordem, com um excelente acompanhamento do Raul (que comentou todos os vinhos provados), provámos os seguintes Vinhos do Porto:</p> <p> <strong>Graham’s 30 Anos Tawny</strong> <br /> Laranja/âmbar, com aromas a mel, caramelo, nozes. Revela um equilíbrio muito bom.<br /> Nuno: 17 / Ricardo: 16 </p> <p> <strong>Graham’s 40 Anos Tawny</strong><br /> Cor semelhante ao 30 anos, com aromas a charutos, iodo, cola/verniz, casca de laranja. Está mais fechado que o irmão mais novo, mas é bem mais encorpado e elegante.<br /> Nuno: 17 / Ricardo: 16.5 </p> <p> <strong>Warre's Colheita 1937</strong><br /> Cor acastanhada com laivos esverdeados, com enorme frescura e persistência, com um grande equilíbrio. Aromas de frutos secos (noz, amêndoa) e verniz. Sem dúvida um Grande Porto.<br /> Nuno: 19 / Ricardo: 19 </p> <p> <strong>Graham’s Colheita 1961</strong><br /> Cor mais carregada, com muito boa acidez e aromas a tabaco, especiarias e chocolate. Acaba com um travo picante delicioso.<br /> Nuno: 18 / Ricardo: 18 </p> <p> <strong>Graham’s Vintage 1963</strong><br /> Cor tijolo, aromas a compotas, cereja preta, frutas maduras, com um excelente equilíbrio, comprimento muito bom e persistência excelente (acho que ainda hoje continua...). O meu favorito, em conjunto com o Warre's 37. Diz o Nuno que se tivesse um buraco na nuca, o 63 ia parar ao fundo da sala.<br /> Nuno: 19.5 / Ricardo: 18.5 </p> <p> <strong>Graham’s Vintage 1970</strong><br /> Menos aberto que o 63, com aromas a fruta madura (ameixas, cerejas pretas) com bastante acidez, doce e equilibrado mas com álcool a sobressair um pouco.<br /> Nuno: 17.5 / Ricardo: 18 </p> <p> <strong>Graham’s Vintage 1980</strong><br /> Um vintage mais recente, com notas químicas, iodo, fruta madura, marmelo e um pouco vegetal.<br /> Nuno: 17.5 / Ricardo: 16.5 </p> <p> <strong>Quinta do Vesúvio Vintage 1994</strong><br /> Enorme vontade de sair do copo, com fruta madura que se mastiga, e aparenta ter margem para enorme evolução. Sem dúvida um dos melhores.<br /> Nuno: 19 / Ricardo: 18.5 </p> <p> <strong>Graham’s Vintage 2003</strong><br /> Um vintage ainda recente com cor carregada, muito frutado e fresco.<br /> Nuno: 17.5 / Ricardo: 17.5 </p> <p> <strong>Quinta do Vesúvio Vintage 2008</strong><br /> Uma bomba de fruta com toques florais, excelente cor (método tradicional), e ainda com muitos taninos.<br /> Nuno: 17.5 / Ricardo: 17.5 </p> <p> Esta prova acabou por ser bastante mais demorada e acompanhada passo a passo pelo Raul, não só no que diz respeito à história de cada um dos vinhos como também pela provocação, de início ao fim, sobre as nossas preferências. </p> <p> Um enorme agradecimento ao Raul, que mesmo depois de nos aturar nos convidou a voltar (MESMO depois de eu lhe dizer que morava a poucos minutos de distância, o que é pouco sensato) ao muito bom ambiente que é a sala de provas da Graham's.</p> <p><object width="700" height="525"> <param name="flashvars" value="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626634206510%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626634206510%2F&amp;set_id=72157626634206510&amp;jump_to=" /><param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" allowfullscreen="true" flashvars="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626634206510%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626634206510%2F&amp;set_id=72157626634206510&amp;jump_to=" width="700" height="525"></embed></object></p> </div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-1 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/477">Evento</a></div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-2 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/134">Portugal</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/229">Graham&#039;s</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/595">Vila Nova de Gaia</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/596">Portuguese Wine Bloggers</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/625">Warre&#039;s</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/626">Prova Graham&#039;s</a></div></div></div> Sat, 14 May 2011 22:43:51 +0000 Ricardo Oliveira 291 at http://www.magnacasta.com http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-grahams#comments Portuguese Wine Bloggers: Prova Messias http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-messias <div class="field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><p> <a href="http://www.flickr.com/photos/magnacasta/sets/72157626435355943/" target="_blank" title="Prova Messias by magnacasta, on Flickr"><img src="http://farm6.static.flickr.com/5187/5646793850_101600bd8d_z.jpg" alt="Prova Messias" width="240" height="160" align="left" /></a><br /> Depois de algumas provas interessantes organizadas pelo Rui Lourenço Pereira, o Sérgio Lopes saiu de casa, andou meia dúzia de metros e combinou uma prova na Messias para os Portuguese Wine Bloggers.<br /> Eu fui buscar o Nuno, que chegava de Anadia, e embora chegassemos 5 minutos antes da hora marcada, fomos os últimos a chegar à porta da Messias, em Gaia.</p> <!--break--><p>Esperava-nos a Ana Urbano (a Enóloga), que nos guiou pelos armazéns onde, entre balseiros, barricas e depósitos de betão, nos fez viajar pela história da Messias.<br /> Curiosamente, apesar de se ter esquecido da máquina fotográfica, o único sítio onde o Nuno me pediu para tirar fotos foi na garrafeira velha, e até esteve perto de lá ficar fechado, não fosse a Ana esperar uns bons 5 minutos para ele tirar mais "umas fotos". Depois de quase o arrastar de lá para fora, subimos até à sala de provas onde tínhamos algumas preciosidades à nossa espera. Para além de alguns Vintage (um dos quais já teve a "mão" da Ana Urbano), provamos dois Tawny e uma série de colheitas. </p> <p> <strong>Messias Vintage 2007<br /></strong><br /> Nariz intenso com cerejas pretas, noz, ainda bastante frutado, figos, ameixas e tabaco. Fresco e equilibrado. Com as devidas reservas, já pode ser bebido, embora o tempo só lhe venha a fazer bem.<br /> Nuno: 16.5 / Ricardo: 16.5 </p> <p> <strong>Messias Vintage 2003<br /></strong><br /> Cor rubi, semelhante ao anterior mas com toques vegetais, caramelo e (diz o Nuno) estevas. É mais persistente que o anterior, e pareceu-me estar pronto a beber.<br /> Nuno: 17 / Ricardo: 17 </p> <p> <strong>Messias Vintage 1984<br /></strong><br /> Cor laranja dourado, com aromas a fruta (mirtilos, cerejas), iodo e noz; um pouco oxidado, parece já estar perfeitamente evoluído.<br /> Nuno: 16.5 / Ricardo: 17 </p> <p> <strong>Messias Tawny 10 anos<br /></strong><br /> Bonita cor laranja, aromas de caramelo e casca de laranja, couro e tâmaras com alguma frescura e um toque picante no final.<br /> Nuno: 16 / Ricardo: 16 </p> <p> <strong>Messias Tawny 30 anos<br /></strong><br /> Laranja ainda mais claro, frutos secos, alguns toques de laranja e um pouco amargo. Mantém o toque de laranja um pouco picante no final, com uma boa persistência.<br /> Nuno: 17 / Ricardo: 17 </p> <p> <strong>Messias Colheita 2000<br /></strong><br /> Avermelhado, com uma enorme frescura, frutos secos (nozes, cerejas pretas, laranja), e algumas flores secas. Um final bastante bom, com especiarias e ligeiramente apimentado.<br /> Nuno: 16.5 / Ricardo: 17 </p> <p> <strong>Messias Colheita 1991<br /></strong><br /> Alaranjado/castanho claro, aromas de laranja, tabaco, amêndoas, frutas cristalizadas. Tem um bom corpo, e tem uma boa frescura.<br /> Nuno: 17.5 / Ricardo: 18 </p> <p> <strong>Messias Colheita 1985<br /></strong><br /> Âmbar, muito intenso de aromas (verniz, cola, mel) e com uma boa acidez e complexidade, finalizando com um toque de especiarias. Muito boa persistência e bastante doçura.<br /><br /> Nuno: 17 / Ricardo: 18 </p> <p> <strong>Messias Colheita 1977<br /></strong><br /> Laranja escuro, aromas a amêndoas torradas, frutos secos (avelãs?), muito complexo e menos doce que o anterior, picante e menos intenso, ainda assim com boa persistência e complexidade.<br /> Nuno: 18 / Ricardo: 17 </p> <p> <strong>Messias Colheita 1963<br /></strong><br /> Laivos esverdeados, aromas a frutas e iodo, muitas nozes, ficos e couro. O corpo é excelente, tem ainda boa acidez e tem um final interminável.<br /> Nuno: 18.5 / Ricardo: 18.5 </p> <p> Como já estávamos a ficar atrasados, acabamos por nos despachar muito rapidamente - com os devidos agradecimentos à Ana Urbano, que nos recebeu num sábado - e ao Sérgio Lopes, que com esta iniciativa nos proporcionou uma excelente prova. Curiosamente - numa estreia absoluta para mim - o almoço dos Portuguese Wine Bloggers, depois de uma prova da Messias e antes de uma prova na Graham's, foi regado exclusivamente a água. </p> <p><object width="700" height="525"> <param name="flashvars" value="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626435355943%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626435355943%2F&amp;set_id=72157626435355943&amp;jump_to=" /><param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" allowfullscreen="true" flashvars="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626435355943%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626435355943%2F&amp;set_id=72157626435355943&amp;jump_to=" width="700" height="525"></embed></object></p> </div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-1 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/477">Evento</a></div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-2 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/134">Portugal</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/595">Vila Nova de Gaia</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/596">Portuguese Wine Bloggers</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/623">Messias</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/624">Prova Messias</a></div></div></div> Sat, 23 Apr 2011 13:15:27 +0000 Ricardo Oliveira 290 at http://www.magnacasta.com http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-messias#comments Portuguese Wine Bloggers: Prova Andresen http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-andresen <div class="field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><p><a href="http://www.flickr.com/photos/magnacasta/5442796727/" target="_blank" title="Prova Andresen by magnacasta, on Flickr"><img align="left" alt="Prova Andresen" height="240" src="http://farm6.static.flickr.com/5015/5442796727_ae4b29bdc7_m.jpg" width="160" /></a>Após <a href="/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-sogevinus"> uma manhã com o seu quê de agradável</a>, à tarde não houve descanso e fomos até à <a href="http://www.jhandresen.com/" target="_blank">J.H.Andresen.</a><br />À nossa espera junto à estação de comboios de Vila Nova de Gaia (Devesas, carago!), estava Carlos Flores dos Santos, proprietário e administrador da companhia. Reunidas as tropas, dirigimo-nos então ao edifício onde iria decorrer a prova que, visto de fora, parecia um prédio de habitação normal. Entrámos, atravessámos a zona de escritórios e a sala de provas, onde o enólogo Álvaro Van Zeller tinha as coisas a postos para nós, e iniciámos uma visita pelo edifício.<br /></p> <!--break--><p> A Andresen é uma pequena casa de Vinho do Porto, o que mesmo assim implica que necessite de muito espaço. Aquelas instalações, que não são tão pequenas quanto isso, são apenas um de vários armazéns. Em boa parte isso deve-se à <a href="http://www.ivdp.pt/pagina.asp?codPag=48&amp;codSeccao=&amp;idioma=0&amp;codLei=192" target="_blank">lei do terço</a> que faz com que as empresas tenham sempre muito vinho armazenado que não pode ser vendido.<br />O edifício não é um daqueles todos bonitinhos para visitas, é essencialmente um edifício de trabalho. Mas onde há barricas e tonéis, há sempre alguma beleza. Até há bem pouco tempo a Andresen nem sequer tinha visitas e, como Carlos Flores dos Santos nos "confessou", nos primeiros tempos as visitas duravam quase um dia inteiro. Percebe-se porquê, apesar de ser alguém que na sua infância dizia que nunca haveria de trabalhar nesta área, a verdade é que foi "apanhado" e nota-se o entusiasmo nas muitas histórias que tem para contar. Como se trata de um edifício de trabalho, não falta uma tanoaria própria. Muitos de nós nunca tinhamos estado numa tanoaria. Apesar de não estar lá ninguém a trabalhar por ser fim-de-semana, foi-nos mostrado algum do trabalho que ali se faz e algumas das técnicas utilizadas. O <a href="http://artmeetsbacchus.blogspot.com/" target="_blank">Rui Lourenço Pereira</a>, como se pode ver numa das fotos, até pegou na marreta.<br />Após a visita, voltámos à sala de provas. Ali a prova foi bastante diferente da prova da manhã. Além de ser na sala de trabalho do enólogo, realizou-se em regime self-service. Um copo para cada um e iamos provando e conversando. Ainda antes de começarmos a provar alguém notou que Álvaro Van Zeller tinha exposto um cartão de sócio do Benfica junto à sua secretária. Logo a discussão começou, com o Ricardo a aproveitar a situação para exibir o cartão dele do Vitória de Guimarães. Certas pessoas tiveram sorte, se a prova tivesse sido depois de <a href="http://pingamor.blogspot.com/2011/02/o-meu-sporting.html" target="_blank">um comentário destes sobre benfiquistas</a>, não tinha direito a copo para provar. Água da torneira já era bom.<br />Numa prova onde imperou a boa disposição, chegando até a passar por uma fase de anedotas picantes, desfilaram os seguintes néctares:</p> <p><strong>Andresen Colheita 1997</strong><br />Cor âmbar.<br />Aroma com frutos secos (passas e também alguma amêndoa) mas ainda alguma fruta fresca presente.<br />Fresco, com um toque balsâmico. Bom comprimento na boca e final longo.<br />Nuno: 17 / Ricardo: 16.5</p> <p><strong>Andresen Colheita 1995</strong><br />Côr âmbar também, e vou-me abster de falar na cor nos próximos até aos que deixam de ser âmbar. Assim deixo de chatear os leitores com mais uma linha igual.<br />Aroma mais directo, com algum anis e toque floral.<br />Alguma doçura, compensada com boa acidez... Confesso que tentei várias vezes mas não percebo o que escrevi a seguir nas minhas notas sobre a boca. Sou um gajo de informática mas continuo a ser um rústico que se ajeita mais a escrever à mão, o pior é quando não percebo o que escrevo! Final longo.<br />Nuno: 16.5 / Ricardo 16</p> <p><strong>Andresen Colheita 1992</strong><br />Vinho numa fase mais contida a nível de aromas. Algum fumado, caramelo e tâmaras. <br />Acidez viva. Apesar de preencher bem a boca é um vinho de grande elegância. <br />Também na boca o caramelo aparece, mas daquele caramelo sem doçuras, amargo, como eu gosto. Belo final. <br />Nuno: 16.5 / Ricardo 16.5</p> <p><strong>Andresen Colheita 1991</strong><br />Aroma mais aberto que o 1992.<br />Caramelo mas tipo aqueles rebuçados penha e um toque balsâmico.<br />É daqueles vinhos que na boca parece que se vai descascando em várias camadas. Final bastante longo. <br />Deste primeiro round foi o que mais prazer me deu.<br />Nuno: 17 / Ricardo 16.5</p> <p>Intervalo! Depois dos colheitas, um vintage para fazer a separação dos brancos datados que aí vinham.</p> <p><strong>Andresen Vintage 2007</strong><br />Este como é um vintage, obviamente não é âmbar. É escuro que nem breu!<br />Aroma muito frutado, a cereja preta, com toque balsâmico e algum floral.<br />Na boca é mastigável, parece que estamos a comer polpa daquelas cerejas do Fundão muito pretas e bem maduras, apesar de ter ainda uma grande austeridade.<br />Não é daqueles vinhos de impacto inicial (o que aliás foi uma característica também dos colheitas aqui provados, mas vai crescendo). Final longo.<br />Nuno: 17 / Ricardo 18</p> <p><strong>Andresen White 10 anos</strong><br />Aroma com bastante mineralidade e alguma flor de laranjeira.<br />Acidez bem presente. Alguma secura na boca, com toque citrino. Final longo.<br />Nuno: 16.5 / Ricardo: 16</p> <p><strong>Andresen White 20 anos</strong><br />Também bastante mineral, acompanhado de folhas secas e noz.<br />Mais seco ainda que o 10 anos, acidez igualmente pujante. Pede acompanhamento. Boa profundidade na boca e final bem longo.<br />Nuno: 17 / Ricardo 17</p> <p>Mais um intervalo. Outro vintage antes dos colheitas mais antigos.</p> <p><strong>Andresen Vintage 2008</strong><br />Mais um completamente opaco.<br />Aroma menos frutado, com muita esteva e violetas.<br />Frutos pretos, muito taninoso e seco. Muita austeridade comparando com o 2007. Como depois nos foi explicado pelo enólogo, este tem muito + álcool e também bastante mais secura (trocando por miudos, muito menos doçura). Final longo e seco. Parece que eu estava do lado da minoria, mas gostei mais do 2007.<br />Nuno: 16.5 / Ricardo: 16</p> <p>E agora é que foram elas...</p> <p><strong>Andresen Colheita 1982</strong><br />Aroma a mostrar muita elegância. Não é daqueles exuberantes mas sim dos que nos chamam a cheirar uma e outra vez para o descobrir. Mel, tâmaras e especiarias, vão aparecendo.<br />E a partir daqui as bocas foram-se tornando cada vez mais surpreendentes. Pujante, bela acidez e final muito longo.<br />Nuno: 17.5 / Ricardo: 17</p> <p><strong>Andresen Colheita 1980</strong><br />A partir desde os tons começaram a ir mais para os acastanhados.<br />Aroma com café, caramelo e especiarias.<br />Untoso, mastigável, com grande frescura e final muito prolongado.<br />Nuno: 18.5 / Ricardo: 19</p> <p><strong>Andresen Colheita 1975</strong><br />Aroma delicado. Laranja cristalizada e frutos secos.<br />Na boca é o mais elegante de todos. Dizem que 1975 é um mau ano (mas a nível de pessoas a colheita foi excelente <img alt="Laughing" src="/modules/tinymce/tinymce/jscripts/tiny_mce/plugins/emotions/images/smiley-laughing.gif" title="Laughing" />), mas este vinho mostra o contrário. Este é um verdadeiro gentleman. Convenceu-me mesmo, finalmente encontrei um vinho do meu ano que desejo comprar!<br />Nuno: 18 / Ricardo: 18</p> <p><strong>Andresen Colheita 1968</strong><br />Tom mais castanho ainda.<br />Aroma mais seco, com tabaco/caixa de charuto, o que fez os fãs de charuto presentes começarem uma dissertação sobre charutos.<br />Também é muito na base da elegância, mas demonstra mais potência e untosidade que o 1975. Grande acidez e final muito longo. Foi o preferido de alguns dos presentes.<br />Nuno: 19 / Ricardo: 19.25 (sim, este mamífero não se decide se quer dar 19 ou 19.5, por isso publico mesmo assim senão daqui a um mês ainda temos isto por publicar)</p> <p><strong>Andresen Colheita 1910</strong><br />O 1968 não foi o meu preferido por causa deste "senhor". Eu percebo o porquê do 1968 ser o preferido de muitos. É um vinho que causa um grande impacto e, como tínhamos provado tantos vinhos, dava nas vistas.<br />Este é mais um daqueles que podia estar meia hora a descrever aromas e apareciam sempre mais.<br />Entra de mansinho na boca, como que a dizer para nos irmos preparando para o que ali vinha. Depois cresce, cresce. Já depois de o engolir (sim, este acho que também ninguém teve coragem de cuspir) ele continua, continua, interminável. Estava eu a descrever esta minha sensação e logo o <a href="http://joaoamesa.blogspot.com" target="_blank">João Barbosa</a> tinha de arranjar uma piada ordinária... <br />O conteúdo da barrica não dá para mais do que 1000 garrafas, por isso é melhor cheirar e beber com a maior calma do Mundo, o que não era possível ali. Desejei prová-lo a solo. Sem os outros todos antes, pois acho que só assim seria justa a sua avaliação.<br />Nuno: 19.5 / Ricardo: 19.5</p> <p>E pronto, foi isto...Roguem-me lá as pragas que quiserem, que eu já nem quero saber.<br />Quando um gajo tem crises existenciais e nem sabe se há-de continuar a "blogar" ou não, aparece uma coisa destas e já tudo vale a pena.<br />Um grande agradecimento à Andresen por nos ter propocionado esta prova, ainda por cima a um Sábado quando costumam estar fechados.<br />E o maior agradecimento de todos vai para o <a href="http://artmeetsbacchus.blogspot.com/" target="_blank">Rui Lourenço Pereira</a>, que apesar das contrariedades que surgiram na primeira tentativa insistiu e conseguiu que tivessemos um dia memorável.</p> <p><object height="525" width="700"><param name="flashvars" value="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157625917599183%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157625917599183%2F&amp;set_id=72157625917599183&amp;jump_to=" /><param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed allowfullscreen="true" flashvars="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157625917599183%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157625917599183%2F&amp;set_id=72157625917599183&amp;jump_to=" height="525" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" type="application/x-shockwave-flash" width="700"></embed></object></p> </div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-1 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/477">Evento</a></div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-2 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/134">Portugal</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/595">Vila Nova de Gaia</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/596">Portuguese Wine Bloggers</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/599">Andresen</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/600">Prova Andresen</a></div></div></div> Tue, 15 Feb 2011 14:35:39 +0000 Nuno Monteiro 283 at http://www.magnacasta.com http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-andresen#comments Portuguese Wine Bloggers: Prova Sogevinus http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-sogevinus <div class="field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><p> <a href="http://www.flickr.com/photos/magnacasta/5434257877/" target="_blank" title="Prova Sogevinus by magnacasta, on Flickr"><img src="http://farm5.static.flickr.com/4138/5434257877_967899a7d0_m.jpg" alt="Prova Sogevinus" width="240" height="160" align="left" /></a>Este texto está difícil de começar!<br /> Já perdi a conta das vezes que escrevi e apaguei o início. Em parte porque ando destreinado de escrever, mas principalmente porque é difícil descrever o belo dia que passámos em Vila Nova de Gaia na companhia de outros wine bloggers. Quer dizer, não é que seja difícil descrever. O "problema" é que foi tão bom que qualquer coisa que eu escreva pode soar a "raio do gajo aqui a babar-se com vinhos que só se provam uma vez na vida, a irritar as pessoas que gostavam de lá ter estado e não estiveram e, por isso, se devia ter engasgado". </p> <!--break--><p>Agora que penso bem no assunto, acho que foi por isso que o Ricardo (que também foi) me pediu para ser eu a escrever este.<br /> Passando então ao dia 29 de Janeiro, lá fui eu a caminho de Vila Nova de Gaia onde me encontrei com o Ricardo e seguimos só no carro dele até perto das caves. Entretanto a comitiva vinda de Lisboa de comboio chegou e entrámos nas Caves da Cálem, onde se realizou a primeira prova do dia.<br /> Antes da prova, foram feitas as apresentações à equipa da Sogevinus que teve a amabilidade de nos receber e foi-nos feita uma visita guiada pelas caves, onde se podem ver painéis com a história da Cálem, barricas, tonéis e balseiros. Chegámos mesmo a entrar num balseiro - que é uma sala multimédia onde é apresentado um filme - terminando a visita na sala de provas.<br /> Não foi no entanto aí que provámos os vinhos, mas sim numa sala preparada para o efeito. Quando chegámos a essa sala, fomos ficando encandeados pelo brilho dos olhos do pessoal depois de ver as garrafas. Vinha ali realmente algo de grande!<br /> A prova foi conduzida pelo enólogo Pedro Sá, que fez uma apresentação fantástica dos vinhos. E não digo isto pela qualidade dos vinhos (que obviamente a tornou fácil), mas porque foi o oposto da imagem cinzenta que ainda se vê muitas vezes associada ao vinho do Porto. Foi uma apresentação descontraída, bem disposta, com muitas gargalhadas e 2 bloggers a quase ficarem sem direito a almoço.<br /> O desfilar de pomadas foi o seguinte: </p> <p> <strong>Kopke White 40 Years Old<br /></strong>Cor dourada.<br /> Nariz intenso com figos secos, amendoas e um toque de laranja cristalizada.<br /> Ligeira doçura na boca, a fazer lembrar mel, bem compensada com uma acidez vibrante. Elegante com final longo.<br /> Nuno: 17.5 / Ricardo: 17 </p> <p> <strong>Cálem Colheita 1961<br /></strong>O primeiro a apresentar ligeiros toques esverdeados na cor.<br /> Aroma a mostrar alguma austeridade. <br /> Mel, especiarias e algum tabaco.Mais seco e corpulento. Impressiona na jovialidade ao entrar na boca. Um dos preferidos do Ricardo.<br /> Nuno: 18 / Ricardo: 19 </p> <p> <strong>Burmester Colheita 1960<br /></strong>Cor dourada.<br /> Demora a mostrar-se, como que a dizer que quer que fiquem mais tempo a conversar com ele. Nozes, tâmaras e uma bela mineralidade vão aparecendo.<br /> Mais elegante que o anterior, também por isso se sentiu ligeiramente mais o álcool mas bem equilibrado com a acidez. Final de grande "finura".<br /> Nuno: 18 / Ricardo: 18 </p> <p> <strong>Barros Colheita 1950<br /></strong>Âmbar com reflexos esverdeados mais evidentes.<br /> Aromas a frutos secos torrados, mel. caramelo. Alguma sensação de austeridade e ligeiro floral (que <a href="http://joaoamesa.blogspot.com/" target="_blank">alguém</a> disse que faziam lembrar uma zona específica de Óbidos e ia ficando sem almoçar).<br /> Na boca foi talvez o que mais impacto inicial me causou, parece que nos dá uma chapada para acordar para ficarmos a olhar para ele. Gordo, com alguma dureza e secura. É vinho à macho.<br /> Nuno: 18.5 / Ricardo: 19  </p> <p> <strong>Burmester Colheita 1940<br /></strong>Âmbar.<br /> Grande mineralidade no aroma. Torrefacção, bastante iôdo e vinagrinho (a partir desde muitos o mostravam).<br /> Muito elegante, acidez viva, sabor a fazer lembrar mon cherry. Se o anterior era um machão, este era um gentleman.<br /> Nuno: 19 / Ricardo: 19 </p> <p> <strong>Kopke Colheita 1937<br /></strong>Âmbar/acastanhado.<br /> Cá está novamente o vinagrinho, muito iôdo, ficos secos, mel e casca de laranja.<br /> Muito encorpado, com sensação melada em grande equilíbrio com a excelente acidez e o álcool. Grande final.<br /> Nuno: 18.5 / Ricardo: 18.5 </p> <p> <strong>Barros Colheita White 1935<br /></strong>A nível de cor, venha quem vier. Ninguém diria que isto era um branco se não lhe visse o rótulo.<br /> Aroma muito intenso mas com delicadeza. Aniz, frutos secos e melaço.<br /> Mais um vinho de elegância fantástica, mas que nos enche a boca toda. Um luta entre o doce e o amargo. Acidez fantástica. E sei lá o que mais dizer... Tão bom!<br /> Nuno: 19 / Ricardo: 19 </p> <p> <strong>Burmester Colheita 1900<br /></strong>Quero lá saber da cor!<br /> 1900!! O que dizer do aroma de um vinho destes? Melaço, cêra, noz, caramelo... Acho que se passássemos uma folha por todos os presentes para escrever os aromas que sentiam, uma folha A3 podia não chegar.<br /> Na boca é estranho. Não num sentido negativo, pelo contrário. O próprio enólogo o descreveu como o vinho mais estranho que estávamos ali a provar. É verdade. Estranha-se e depois entranha-se. No fim engole-se, porque este é crime deitar para a cuspideira.<br /> Nuno: 19.5 / Ricardo: 19.5 </p> <p> Depois desta prova foram-nos mostrar o quadro que deu origem ao rótulo do Porto Cálem Velhotes, mas o pessoal só falava era no "velhote" de 111 anos!<br /> De seguida fomos para o almoço, num outro edifício junto à Ponte D.Luís. Um local friiiio onde, para além dos balseiros, repousam garrafas com vários Vinhos do Porto da casa. Subimos para a parte de cima, de onde se tinha uma magnífica vista sobre o Douro e fomos trincando os aperitivos antes do almoço.<br /> É um bocado ingrato falar do almoço depois da prova da manhã, especialmente porque o resto das garrafas foram lá ter à mesa para acompanhar a sobremesa ofuscando outra vez tudo o resto. O Ricardo notou apenas que havia uma espécie de campo magnético na ponta da mesa onde ficámos... é que no final do almoço as garrafas estavam quase todas do nosso lado. </p> <p> Mais uma vez um grande agradecimento à Sogevinus por nos dar o prazer de uma prova destas. </p> <p> <a href="http://magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-andresen">A seguir lá fomos nós para a Andresen.</a> </p> <p><object width="700" height="525"> <param name="flashvars" value="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626021065828%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626021065828%2F&amp;set_id=72157626021065828&amp;jump_to=" /><param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" allowfullscreen="true" flashvars="offsite=true&amp;lang=en-us&amp;page_show_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626021065828%2Fshow%2F&amp;page_show_back_url=%2Fphotos%2Fmagnacasta%2Fsets%2F72157626021065828%2F&amp;set_id=72157626021065828&amp;jump_to=" width="700" height="525"></embed></object></p><p>  </p> </div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-1 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/477">Evento</a></div></div></div><div class="field field-name-taxonomy-vocabulary-2 field-type-taxonomy-term-reference field-label-hidden"><div class="field-items"><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/73">Porto</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/134">Portugal</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/590">Sogevinus</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/591">Cálem</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/592">Kopke</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/593">Burmester</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/594">Barros</a></div><div class="field-item odd"><a href="/taxonomy/term/595">Vila Nova de Gaia</a></div><div class="field-item even"><a href="/taxonomy/term/596">Portuguese Wine Bloggers</a></div></div></div> Fri, 11 Feb 2011 13:09:46 +0000 Nuno Monteiro 282 at http://www.magnacasta.com http://www.magnacasta.com/eventos/portuguese-wine-bloggers-prova-sogevinus#comments