As Rotas do Vinho são dos principais impulsionadores do enoturismo em Portugal promovendo o turismo vitivinícola.
Existe mais de uma dezena de Rotas que dinamizam as regiões demarcadas, divulgando o artesanato, património, e gastronomia, ajudando assim a preservar a autenticidade e a combater a desertificação de cada região.
Assim, em 1995, com base numa listagem de produtores/engarrafadores cedida pela CIVE - Comissão Interprofissional dos Vinhos da Estremadura, encomendou a RTO - Região de Turismo do Oeste, um estudo, a partir de visitas efectuadas às unidades, onde seriam inventariados os agentes económicos potencialmente interessados em se constituem em Rota e que reunissem condições quer sob o aspecto turístico-paisagístico quer sob o aspecto de qualidade dos seus produtos enológicos.
Desse trabalho surgiu um conjunto de quinze entidades que, por escritura de 21 de Outubro de 1997, se converteram em aderentes-fundadores da Associação da Rota da Vinha e do Vinho do Oeste.
Fonte: www.rotavinhooeste.com
A fama dos vinhos do Ribatejo é anterior à fundação da nacionalidade, referindo-se a eles D. Afonso Henriques, em 1170, no foral da cidade de Santarém.
O Ribatejo, terra de castelos, mosteiros e igrejas que falam da história, de cidades e vilas que foram paços reais.
Em 2000, o Ribatejo recebe a Denominação de Origem Controlada (DOC), certificação que fortalece a qualidade dos vinhos Ribatejanos.
A Rota do Vinho do Ribatejo constitui um roteiro de caracter cultural, gastronómico e de animação turística, que tem como ponto fulcral, o vinho.
A Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908 delimitou a área de produção da Região e, posteriormente, o Decreto de 25 de Maio de 1910, que regulamentou a produção e comercialização dos vinhos do Dão.
Essa legislação sofreu, com o passar dos anos, uma natural evolução, justificando-se que fosse reunida num único diploma - o Estatuto da Região Vitivinícola do Dão, aprovado pelo Decreto-Lei nº 376/93, de 5 de Novembro - por forma a adequá-la à nomenclatura comunitária relativa aos vinhos de qualidade produzidos em regiões determinadas (V.Q.P.R.D.).
A Denominação de Origem "Dão", está registada quer em Portugal, quer na Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra, dando-lhe assim protecção a nível nacional e internacional.
Fonte: www.cvrdao.pt
Dentro da unidade geográfica da Região Demarcada do Douro, que engloba acentuadas assimetrias e uma diversidade física e natural, destaca-se a actividade vinícola, nomeadamente a produção do Vinho do Porto, que desde ao romanos, tem marcado a história desta região. No século XVIII, o Vinho do Porto adquire uma importância tal, que Marquês de Pombal decide criar, em 1756, a Região Demarcada do Douro, a primeira região demarcada do mundo, com o intuito de evitar a fraude de vinhos feitos com uvas de outras regiões. Esta Região Demarcada do Douro, tradicionalmente, está dividida em três sub-regiões: o Baixo Corgo, o Cima Corgo e o Douro Superior.
Como forma de aproveitar toda a riqueza e tradição da Região Demarcada do Douro, é criada em 1996 a Rota do Vinho do Porto. Constituída por 49 locais, ligados em rede e directa ou indirectamente ligados à produção do Vinho do Porto e Douro. Visando o desenvolvimento regional, através da diversificação e divulgação da oferta turística, que se traduz numa melhoria de vida das populações rurais, invertendo a tendência do êxodo rural, contribuindo para a fixação dos viticultores.
Fonte: www.rvp.pt
A fama do vinho de Bucelas é bastante antiga, julgando-se que a cultura da vinha foi introduzida na região pelos romanos.
O Marquês de Pombal interessou-se muito pelo vinho de Bucelas e diz-se que com a finalidade de valorizar a cultura da vinha, importou algumas castas do Reno alguns autores, pelo contrário, afirmam que as castas do Reno são originários de Portugal e que teriam sido transportados para a Alemanha pelos Cruzados Teutónicos, quando da vinda da Terra Santa.
É, no entanto, no momento das Invasões Francesas que o vinho de Bucelas começa a ter renome internacional, quando é oferecido por Wellington ao Rei Jorge III, então Príncipe regente, tornando-se depois da Guerra Peninsular o consumo do vinho de Bucelas, um hábito da Coroa de Inglaterra.
A região de Bucelas fica situada no Vale do Rio Trancão, a 25 Km a norte de Lisboa tendo a zona sido demarcada por lei em 1911.
Fonte: www.cm-loures.pt
A actual Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a norte o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas montanhosas que constituem a separação natural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlântico e as zonas do país mais interiores de características mais mediterrânicas, e por último o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente.
Orograficamente, a região apresenta-se como "um vasto anfiteatro que, da orla marítima, se eleva gradualmente para o interior" (Amorim Girão), expondo toda a zona à influência do oceano Atlântico, fenómeno reforçado pela orientação dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a penetração dos ventos marítimos.
Fontes: www.vinhoverde.pt
Nesta região a cultura da vinha é uma actividade bastante antiga estando bem implantada, pelo menos desde o séc. XIV.
A região é constituida pelas sub-regiões de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira. A rota incorpora três belos percursos que tem como base a paisagem, história, monumentos e aldeias completamente preservadas.
Fonte: www.cvrbi.pt
A Rota de Vinhos da Península de Setúbal junta as vontades de adegas, instituições e agentes para exaltar a identidade própria desta região, em torno dos seus principais valores, fazendo com que valha a pena visitá-la.
O pólo dinamizador de todo este projecto é a Casa Mãe. Inaugurada no ano 2000, está instalada em Palmela, numa antiga adega adaptada para o efeito. O visitante é surpreendido pela beleza interior do edifício, pelas inúmeras marcas de vinhos e produtos regionais de qualidade, assim como pela oportunidade de provar vinhos e efectuar as marcações de visitas guiadas às adegas.
Fonte: www.rotavinhospsetubal.com
Existe no Alentejo uma Denominação de Origem Controlada - DOC Alentejo, com oito sub-regiões vitivinícolas. Inicialmente a vinha concentrava-se em redor dos povoados, posteriormente classificados em vilas ou cidades. Atendendo à dimensão média da área dessas vinhas os viticultores decidiram associar-se, tendo surgido em 1958 a primeira Adega Cooperativa, em Borba. Outras cinco adegas foram inauguradas até 1972: Redondo, Portalegre, Vidigueira, Granja e Reguengos, as quais vieram a dar fama aos vinhos dessas regiões e posteriormente nome às zonas vitícolas. Pela tradição e qualidade dos respectivos vinhos, foram ainda reconhecidas outras duas sub-regiões: Moura e Évora.
Fonte: www.vinhosdoalentejo.pt