Informação

Informação
Aqui agrega-se todo o tipo de informação interessante que possa ajudar a conhecer melhor o vinho.

Não pretendemos com esta zona criar informação nova sobre vinho. Já tanto foi dito e escrito sobre vinhos, que não somos nós que podemos acrescentar alguma coisa que não tenha ainda sido falada.

No entanto, tirando os livros temáticos, há muita informação disponível na Internet mas está muito dispersa.

Toda aquela informação que por vezes temos de andar a procurar em diversos sites, vai sendo aqui colocada por nós. Se é útil para nós, pode ser que seja útil a quem aqui venha. O objectivo é mesmo a partilha de informação.

Toda a informação aqui disponibilizada que seja extraída de algum lado, é sempre acompanhada da informação sobre a fonte.

Castas

Vindima 2008 Portugal é um país rico em cultura, tradições, gastronomia, vinhos, clima e muitas outras coisas. Embora seja um país pequeno tem uma diversidade invejável de região para região, começando logo pela própria paisagem que muda radicalmente.
A nível de castas existentes no país a diversidade também é enorme. Temos uma grande lista de castas para produção de vinho e muitas delas são autóctones. Isto permite a produção de vinhos únicos, totalmente diferenciados dos demais, que por si só é uma riqueza sem igual. Só temos que a preservar e a potenciar.
Em alguns casos, a mesma casta tem nomes diferentes de região para região e, algumas até mudam de sexo, como é o caso do Fernão Pires que passa a ser Maria Gomes na Bairrada.
Não vamos manter uma lista interna de castas pois já existe. Como nada temos a acrescentar aqui ficam alguns links para listas de castas para vossa consulta:

Instituto da Vinha e do Vinho
Wines of Portugal
Infovini

 

Denominações de Origem

Denominações de Origem



Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
Denominações de Origem104.27 KB

DOC Alenquer

DOC AlenquerAlenquer, conquistada aos Mouros no séc. XII, teve o seu primeiro foral no século seguinte. Foi nesta vila que nasceu, em 1501, um dos maiores cronistas do Renascimento Português - Damião de Góis. Em 1755 foi parcialmente destruída pelo grande terramoto. Subsiste o Convento de São Francisco, construído em 1222, o primeiro da Ordem Franciscana em Portugal.

Região famosa pelos seus vinhos, nomeadamente os brancos, que já no século XIV eram muito apreciados em Inglaterra e que mais tarde obtiveram grande êxito na Exposição de Londres em 1890.

As vinhas formam grandes manchas contínuas, acompanhando o relevo e desenvolvendo-se por encostas e vales. Produzem vinhos brancos e tintos de grande qualidade.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Alenquer" compreende duas elimitações:

Para vinhos tintos e brancos -concelho de Alenquer (freguesias de Aldeia Gavinha, Abrigada, Meca, Ota, Olhalvo, Pereiro de Palhacana, Ribafria e Ventosa e parte das freguesias de Aldeia Galega, Cabanas de Torres, Cadafais, Santo Estêvão, Santana da Carnota e Triana).

Exclusivamente para vinhos brancos - concelho de Alenquer (parte das freguesias de Aldeia Galega, Cabanas de Torres e Vila Verde dos Francos).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Alenquer13.55 KB

DOC Alentejo

DOC AlentejoO plantio da vinha nesta região remonta ao período romano, como atestam vestígios datados dessa época, nomeadamente grainhas de uvas descobertas nas ruínas de São Cucufate, perto da Vidigueira, e alguns lagares romanos.
A utilização de talhas, destinadas à fermentação do mosto e ao armazenamento do vinho, é ainda visível em algumas das suas adegas.

Situado na zona sul do país, o Alentejo é uma região essencialmente plana, evidenciando alguns acidentes de relevo, não muito elevados, mas que o influenciam de forma marcante.

Caracteriza-se por condições edafo-climáticas acentuadamente mediterrânicas, apresentando, no entanto, várias zonas de microclima continental. As temperaturas médias do ano variam de 15 a 17,5º, observando-se igualmente a existência de grandes amplitudes térmicas e a ocorrência de Verões excessivamente quentes e secos. A precipitação média varia de 500 a 800mm.

Os solos caracterizam-se pela sua diversidade, variando entre os graníticos de "Portalegre", os derivados de calcários cristalinos de "Borba", os mediterrânicos pardos e vermelhos de "Évora", "Granja/Amareleja" e "Moura", e os xistosos de "Redondo", "Reguengos" e "Vidigueira".

A DOC "Alentejo" compreende as 8 Sub-Regiões acima mencionadas.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Alentejo" abrange o conjunto das áreas geográficas das Sub-Regiões Borba, Évora, Granja-Amareleja, Moura, Portalegre, Redondo, Reguengos e Vidigueira.

Sub-Região Borba
Os concelhos de Borba, Alandroal(parte da freguesia de Alandroal), Elvas(parte da freguesia de Terrugem), Estremoz(freguesias de Arcos, Santa Maria, Santo André, São Bento de Ana Loura, São Domingos de Ana Loura, São Lourenço de Mamporcão e parte das freguesias de Glória, Santo Estêvão, São Bento do Ameixial, São Bento do Cortiço e Veiros), Monforte(parte da freguesia de Santo Aleixo) e Vila Viçosa(freguesia de São Bartolomeu e parte das freguesias de Bencatel, Conceição e Pardais).

Sub-Região Évora
Os concelhos de Arraiolos(freguesia de Igrejinha), Évora(parte das freguesias de Bacelo, Canaviais, Horta das Figueiras, Malagueira, Nossa Senhora da Boa Fé, Nossa Senhora da Graça do Divor, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Machede, Nossa Senhora de Tourega, São Sebastião da Giesteira, São Manços, Senhora da Saúde e Torre de Coelheiros) e Montemor-o-Novo(freguesia de Nossa Senhora da Vila).

Sub-Região Granja-Amareleja
Os concelhos de Moura(freguesias de Amareleja e Póvoa de São Miguel e parte das freguesias de Santo Amador e São João Baptista) e Mourão(freguesias de Granja, Luz e Mourão).

Sub-Região Moura
Os concelhos de Moura(parte das freguesias de Santo Agostinho, Santo Amador e São João Baptista) e Serpa(parte das freguesias de Aldeia Nova de São Bento, Brinches, Pias, Santa Maria, São Salvador e Vale de Vargo).

Sub-Região Portalegre
Os concelhos de Portalegre(excluídas as áreas de altitude superior a 700 m e a parte sul da freguesia de Urra), Castelo de Vide(parte das freguesias de Santa Maria da Devesa, Santiago Maior e São João Baptista), Crato(parte da freguesia do Crato), Marvão(parte das freguesias de Marvão, Santo António das Areias e São Salvador de Aramenha) e Sousel(parte da freguesia de Casa Branca).

Sub-Região Redondo
Os concelhos de Alandroal(parte das freguesias de Santiago Maior e Terena), Évora(parte das freguesias de Nossa Senhora de Machede e São Miguel de Machede) e Redondo(freguesia de Redondo).

Sub-Região Reguengos
Os concelhos de Reguengos de Monsaraz, Évora(parte da freguesia de São Vicente do Pigeiro) e Redondo(parte da freguesia de Montoito).

Sub-Região Vidigueira
Os concelhos de Alvito, Cuba e Vidigueira.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Alentejo é feita pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Alentejo6.61 KB

DOC Arruda

DOC ArrudaRegião habitada desde a época romana, teve um papel importante na organização das Linhas de Torres, que serviram de obstáculo às invasões Francesas no início século XIX.

Com uma forte tradição vitivinícola, esta zona apresenta um relevo suave, com elevações separadas por vales largos, e um clima temperado de características mediterrânicas.

As principais castas cultivadas permitem a obtenção de vinhos tintos de grande reputação, cuja qualidade é realçada com o envelhecimento, e de vinhos brancos leves e aromáticos.


Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Arruda" abrange os concelhos de Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço (parte da freguesia de Santo Quintino) e Vila Franca de Xira (parte das freguesias de Cachoeiras, Calhandriz e São João dos Montes).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Arruda17.52 KB

DOC Bairrada

DOC BairradaJá no Séc. XIX, os viajantes paravam nesta região para comerem o famoso leitão e beberem os seus afamados vinhos.
A designação DOC Bairrada pode ser utilizada em Vinhos Brancos, Tintos, Rosados e Espumantes e em Aguardentes Bagaceiras.
Com um clima mediterrânico/atlântico, caracterizado por Verões com dias quentes e noites frescas, a Bairrada, país das uvas, das vinhas e de grandes vinhos, é uma região de colinas suaves, soalheiras e barrentas, cujos limites naturais são os areais da orla marítima e as serras do Buçaco(Bussaco-Bos Sacrum dos romanos) e a do Caramulo.

A região é formada por solos de constituição mineral de diferentes épocas geológicas onde predominam os terrenos pobres, que variam desde os arenosos aos argilosos, encontrando-se também os franco-arenosos. A vinha é cultivada predominantemente em solos de natureza argilosa e argilo-calcária.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Bairrada" abrange os concelhos de Anadia, Mealhada, Oliveira do Bairro, Águeda (freguesias de Aguada de Baixo, Aguada de Cima, Águeda, Barrô, Belazaima do Chão, Borralha, Espinhel, Fermentelos, Óis da Ribeira, Recardães e Valongo do Vouga), Aveiro (freguesia de Nariz), Cantanhede (freguesias de Ançã, Bolho, Cadima, Camarneira, Cantanhede, Cordinhã, Corticeiro de Cima, Covões, Febres, Murtede, Ourentã, Outil, Pocariça, Portunhos, Sanguinheira, São Caetano, Sepins e Vilamar), Coimbra (freguesias de Botão, Souselas, Torre de Vilela, Trouxemil e Vil de Matos) e Vagos (freguesias de Covão do Lobo, Ouca, Santa Catarina e Sosa).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Bairrada é feita pela Comissão Vitivinícola da Bairrada.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Bairrada16.48 KB

DOC Beira Interior

DOC Beira InteriorA região da Beira Interior esteve sempre presente na nossa História. Os Celtas deixaram os seus vestígios - os "castros" - e é nesta zona que em 25 a.C. é fundada, pelos Romanos, a Lusitânia, seguindo-se, durante o séc. V da nossa era, invasões de Vândalos, Suevos e Alanos. A produção de vinho inicia-se durante a ocupação romana, mas foi no limiar do século XII, pelas mãos dos Monges de Cister, que esta se desenvolveu de forma muito significativa.

Devido à sua posição geográfica relativamente ao mar e às direcções montanhosas central e nordeste o clima é mediterrânico continental, beneficiando da agressividade invernosa dada pela proximidade da Serra da Estrela. Os verões são muito quentes e secos. As extremas condições climatéricas são bem suportadas pelas castas utilizadas, produzindo uvas aromatizadas donde resultam vinhos macios, consequência de uma criteriosa selecção de castas e de uma vinificação tradicional.

Área Geográfica

Na sua área de produção estão reconhecidas as seguintes sub-regiões:

Sub-Região Castelo Rodrigo
Os concelhos de Almeida (freguesias de Almeida, Castelo Bom, Junça, Malpartida e Naves) e Figueira de Castelo Rodrigo (excepto a freguesia de Escalhão).

Sub-Região Cova da Beira
Os concelhos de Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Manteigas, Penamacor, Guarda (freguesias de Benespera, Famalicão, Gonçalo, Valhelhas e Vela), Idanha-a-Nova (freguesias de Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Velha, Medelim, Monsanto, Oledo e São Miguel de Acha), Sabugal (freguesias de Bendada, Casteleiro e Santo Estêvão) e Vila Velha de Ródão (freguesia de Vila Velha de Ródão).

Sub-Região Pinhel
Os concelhos de Celorico da Beira (freguesias de Açores, Baraçal, Celorico da Beira, Forno Telheiro, Lajeosa do Mondego, Maçal do Chão, Minhocal, Ratoeira e Velosa), Guarda (freguesias de Avelãs da Ribeira, Codesseiro, Porto da Carne, Sobral da Serra e Vila Cortês do Mondego), Meda (freguesias de Barreira, Carvalhal, Coriscada, Marialva, Rabaçal e Vale Flor), Pinhel e Trancoso (freguesias de Carnicães, Cogula, Cótimos, Feital, Freches, Granja, Moimentinha, Póvoa do Concelho, São Pedro, Souto Maior, Tamanhos, Torres, Valdujo, Vale do Seixo, Vila Franca das Naves, Vila Garcia e Vilares).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Beira Interior é feita pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Beira Interior14.75 KB

DOC Bucelas

DOC BucelasFoi com as invasões Francesas que o vinho de Bucelas começou a ser conhecido internacionalmente. O Duque de Wellington, então comandante das tropas anglo-portuguesas contra os exércitos napoleónicos, por tanto o apreciar ofereceu-o de presente a Jorge III, introduzindo-o assim em Inglaterra.

Depois da Guerra Peninsular, o consumo deste vinho tornou-se um hábito na corte Inglesa. No tempo de Shakespeare era conhecido pelo nome de "Charneco", e mais tarde foi também conhecido pelo nome de Lisbon Hock (vinho branco de Lisboa).

Esta região situa-se a 25 Km a norte de Lisboa, no vale do rio Trancão. As vinhas instalam-se em solos que correspondem às tradicionais "caeiras", predominantemente derivados de margas e calcários duros.

Com um clima bastante frio no inverno e temperado no verão apresenta, no entanto, grandes oscilações térmicas nessa época. A casta que confere as características organolépticas inconfundíveis deste famoso vqprd branco é a Arinto.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Bucelas" abrange a freguesia de Bucelas e parte das freguesias de Fanhões (lugares de Fanhões, Ribas de Cima, Ribas de Baixo, Barras e Cocho) e de Santo Antão do Tojal (lugares de Pintéus, Meijoeira e Arneiro), do concelho de Loures.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Bucelas16.35 KB

DOC Carcavelos

DOC CarcavelosEste extraordinário vinho licoroso tem uma radição secular. As suas qualidades foram oficialmente reconhecidas em 1907 e confirmadas em 1908, pela Carta de Lei de 18 de Setembro, na qual foram definidos os princípios gerais da sua produção e comercialização.

Muito protegido no tempo do Marquês de Pombal, que o produzia na sua Quinta de Oeiras, este vinho generoso tem actualmente uma produção bastante limitada, tendo-se tornado numa verdadeira raridade.

A região situa-se muito próximo da foz do rio Tejo, ocupando a vinha uma área muito pequena. O clima é mediterrânico, temperado, sem grandes amplitudes térmicas devido à proximidade do mar.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Carcavelos" abrange os concelhos de Cascais (freguesias de Carcavelos, Parede, São Domingos de Rana e parte das freguesias de Alcabideche - lugares de Carrascal de Manique de Baixo e Bicesse e do Estoril - lugares de Livramento e Alapraia), Oeiras (parte da freguesia de Oeiras e São Julião da Barra - lugares de Ribeira da Laje, Cacilhas e Porto Salvo, parte da freguesia de Paço de Arcos - a faixa confinante com a freguesia de Oeiras e São Julião da Barra até à Ribeira de Porto Salvo).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Carcavelos16.69 KB

DOC Colares

DOC ColaresColares, reclinada sobre duas colinas da Serra de Sintra, é região demarcada desde 1908.

Ignora-se quando se plantaram aqui as primeiras vinhas. No entanto, sabe-se que quando, em 1255, D. Afonso III fez a doação do Reguengo de Colares a Pedro Miguel e a sua mulher Maria Estêvão os obrigou a plantar as videiras que ele mandara vir de França. Vê-se, assim, que desde o século XIII, o vinho de Colares tem carta de nobreza, sendo levado frequentemente às mesas reais.

As vinhas desta região, situadas próximo do mar e sujeitas aos ventos marítimos muito fortes, são protegidas por paliçadas de canas, conferindo um aspecto muito especial a esta paisagem vinícola.

As características únicas do vinho de Colares devem-se às castas, solo e clima temperado e húmido no Verão e, ainda, ao facto de 80% da vinha estar instalada em "chão de areia", respeitando a prática tradicional de "unhar" a vara de "pé franco" no estrato subjacente à camada de areia.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Colares" situa-se no concelho de Sintra, entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, numa zona junto ao mar, compreendendo as freguesias de Colares, São Martinho e São João das Lampas.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Colares15.95 KB

DOC Douro

DOC DouroJá durante a ocupação romana se cultivava vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro.
A produção de vinhos na Região Demarcada do Douro é elevada, sendo cerca de 50% destinada à produção de Vinho do Porto. A restante é utilizada para a produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".
Sob esta denominação produzem-se vinhos brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes e vinhos licorosos e, ainda, aguardentes de vinho. Os vinhos licorosos DOC Douro, produzidos a partir da casta Moscatel Galego Branco, utilizam a denominação "Moscatel do Douro".
Situa-se no nordeste de Portugal, estendendo-se pelo vale do rio Douro e seus afluentes e abrange os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda.
Esta região, rica em micro-climas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo cada uma delas vinhos com especificidades próprias.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Douro" é a mesma que se encontra demarcada para a produção do Vinho do Porto e abrange os seguintes distritos, concelhos e freguesias, tradicionalmente agrupadas em três áreas geográficas mais restritas:

Baixo Corgo

Os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real (freguesias de Abaças, Ermida, Folhadela, Guiães, Mateus, Nogueira, Parada de Cunhos, São Dinis e São Pedro e parte da freguesia de Nossa Senhora da Conceição), do distrito de Vila Real.
Os concelhos de Armamar, (freguesias de Aldeias, Armamar, Folgosa, Fontelo, Santo Adrião, Vacalar e Vila Seca), Lamego (freguesias de Cambres, Ferreiros de Avões, Figueira, Parada do Bispo, Penajóia, Samodães, Sande, Santa Maria de Almacave, Sé e Valdigem e as Quintas de Foutoura, do Prado e das Várzeas, na freguesia de Várzea de Abrunhais) e Resende (freguesia de Barrô), do distrito de Viseu.

Cima Corgo

Os concelhos de Alijó (freguesias de Alijó, Amieiro, Carlão, Casal de Loivos, Castedo, Cotas, Favaios, Pegarinhos, Pinhão, Sanfins do Douro, Santa Eugénia, São Mamede de Riba Tua, Vale de Mendiz, Vilar de Maçada e Vilarinho de Cotas), Murça (freguesias de Candedo, Murça e Noura), Sabrosa (freguesias de Celeirós, Cova do Douro, Gouvães do Douro, Gouvinhas, Paços, Paradela de Guiães, Provesende, Sabrosa, São Cristóvão do Douro, São Martinho de Anta, Souto Maior e Vilarinho de São Romão do distrito de Vila Real.
Os concelhos de S. João da Pesqueira (freguesias de Casais do Douro, Castanheiro do Sul, Espinhosa, Ervedosa do Douro, Nagozelo do Douro, Paredes da Beira, São João da Pesqueira, Sarzedinho, Soutelo do Douro, Trevões, Vale de Figueira, Valongo dos Azeites, Várzea de Trevões e Vilarouco), Tabuaço (freguesias de Adorigo, Barcos, Desejosa, Granjinha, Pereiro, Santa Leocádia, Sendim, Tabuaço, Távora e Valença do Douro), do distrito de Viseu.
Os concelhos de Carrazeda de Ansiães (freguesias de Beira Grande, Castanheiro do Norte, Carrazeda de Ansiães, Lavandeira, Linhares, Parambos, Pereiros, Pinhal do Norte, Pombal, Ribalonga, Seixo de Ansiães e Vilarinho de Castanheira) do distrito de Bragança.

Douro Superior

Os concelhos de Alfândega da Fé (freguesia de Vilarelhos), Freixo de Espada à Cinta (freguesias de Freixo de Espada à Cinta, Ligares, Mazouco e Poiares), Mirandela (as propriedades que foram de D. Maria Angélica de Sousa Pinto Barroso na freguesia de Frechas e as da Sociedade Clemente Meneres nas freguesias de Avantos, Carvalhais Frechas e Romeu), Torre de Moncorvo, (freguesias de Açoreira, Adeganha, Cabeça Boa, Horta, Lousa, Parede dos Castelhanos, Torre de Moncorvo e Urros), Vila Flor (freguesias de Assares, Freixiel, Lodões, Roios, Sampaio, Santa Comba da Vilariça, Seixo de Manhoses, Vale Frechoso e Vilarinho das Azenhas, as Quintas da Peça e das Trigueiras e as Propriedades de Vimieiro, situadas na freguesia de Vilas Boas e Vila Flor) do distrito de Bragança.
Os concelhos de Figueira Castelo Rodrigo (freguesia de Escalhão), Meda (freguesias de Fontelonga, Longroiva, Meda, e Poço do Canto) e o concelho de Vila Nova de Foz Côa, do distrito da Guarda.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Douro é feita pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Douro16.89 KB

DOC Dão

DOC DãoDocumentos do séc. XII mostram que a actividade vinícola do passado apresenta flagrantes pontos de contacto com a do presente, revelando todo o peso social e cultural que o vinho sempre assumiu na Região.

A importância desta actividade na Idade Média, particularmente entre os séculos XII e XV, após a reconquista cristã e através das ordens religiosas, contribuiu para o desenvolvimento económico, onde o vinho constituía uma das principais fontes de rendimento.

A alta qualidade destes vinhos e o seu crescente valor económico determinaram a demarcação desta região em 1908.

Para além dos vinhos tintos, brancos e rosados esta região apresenta, também, uma tradicional vocação para a produção de espumantes naturais.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem controlada Dão abrange os concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua, do distrito de Coimbra; os concelhos de Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia, do distrito da Guarda; os concelhos de Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela e Viseu (freguesias de Abraveses, Barreiros, Boaldeia, Cavernães, Cepões, Coração de Jesus, Côta, Couto de Baixo, Couto de Cima, Fail, Farminhão, Fragosela, Mundão, Orgens, Povolide,
Ranhados, Repeses, Rio de Loba, Santa Maria de Viseu, Santos Evos, São Cipriano, São João da Lourosa, São José, São Pedro de France, São Salvador, Silgueiros, Torredeita, Vila de Soito e Vila Chã de Sá), do distrito de Viseu.

Nesta região são individualizadas as seguintes sub-regiões:

Sub-Região Alva
Os concelhos de Oliveira do Hospital e Tábua.

Sub-Região Besteiros
Os concelhos de Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela(freguesias de Barreiro de Besteiros, Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Caparrosa, Castelões, Dardavaz, Ferreirós do Dão, Lageosa do Dão, Lobão da Beira, Molelos, Mosteiro de Fráguas, Mouraz, Nandufe, Parada de
Gonta, Sabugosa, Santiago de Besteiros, São Miguel do Outeiro, Tonda, Tondela, Tourigo, Vila Nova da Rainha e Vilar de Besteiros).

Sub-Região Castendo
Os concelhos de Penalva do Castelo e Sátão (freguesias de Rio de Moinhos e Silvã de Cima).

Sub-Região Serra da Estrela
Os concelhos de Gouveia (freguesias de Arcozelo da Serra, Cativelos, Figueiró da Serra, Freixo da Serra, Lagarinhos, Melo, Moimenta da Serra, Nabais, Nespereira, Paços da Serra, Ribamondego, Rio Torto, São Julião, São Paio, São Pedro, Vila Cortez da Serra, Vila Franca
da Serra, Vila Nova de Tázem e Vinhó) e Seia (freguesias de Carragosela, Folhadosa, Girabolhos, Lages, Paranhos da Beira, Pinhanços, São Martinho, São Romão, Sameice, Sandomil, Santa Comba de Seia, Santa Eulália, Santa Marinha, Santiago, Seia, Torrozelo, Tourais, Travancinha e Várzea de Meruge).

Sub-Região Silgueiros
O concelho de Viseu (freguesias de Fragosela, Povolide, São João de Lourosa, Santos Evos e Silgueiros).

Sub-Região Terras de Azurara
O concelho de Mangualde.

Sub-Região Terras de Senhorim
Os concelhos de Carregal do Sal e Nelas.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Dão é feita pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão-FVD.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Dão16.66 KB

DOC Encostas de Aire

DOC Encostas de AireNesta região a nossa História está bem representada pelo património arquitectónico. Romanos, Visigodos, Árabes e Cristãos passaram por aqui e deixaram as suas marcas.
A nacionalidade está presente na fundação do castelo de Leiria por D. Afonso Henriques e o desejo férreo de independência é testemunhado pelo Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Localizada a norte da Estremadura, nas encostas da Serra de Aires, esta região vitícola, onde o clima é temperado com formação de microclimas e o solo se caracteriza pela heterogeneidade de tipos, tem características edafo-climáticas que propiciam condições para a produção de vinhos de grande qualidade. É aqui que se produzem os vinhos com direito à Denominação de Origem "Encostas de Aire" e as suas sub-regiões "Alcobaça" e "Ourém", recentemente reconhecidas pela Portaria Nº 167/2005, de 11 de Fevereiro.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Encostas de Aire" abrange os concelhos da Batalha, Porto de Mós, Ourém, Alcobaça (freguesias de Alcobaça, Alfazeirão, Alpedriz, Bárrio, Benedita, Cela, Coz, Évora de Alcobaça, Maiorga, Nossa Senhora dos Prazeres de Aljubarrota, São Vicente de Aljubarrota, Turquel, Vestiaria e Vimeiro), Caldas da Rainha (freguesias de Amor, Arrabal, Azoia, Barosa, Barreira, Boa Vista, Caranguejeira, Colmeias, Cortes, Leiria, Maceira, Marrazes, Milagres, Ortigosa, Parceiros, Pousos, Regueira de Pontes, Santa Catarina da Serra, Santa Eufémia e Souto da Carpalhosa), Pombal (freguesias de Albergaria dos Doze, Meirinhas, Pelariga, Pombal, São Simão de Litém, Santiago de Litém, Vermoil e Vila Chã).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Encostas de Aire16.79 KB

DOC Lagoa

DOC LagoaSituada no Algarve, foi a última província a ser integrada no território português durante o reinado de D. Afonso III. Já então possuía certa tradição vinícola anterior à fixação muçulmana na região.
Este povo não só plantou a vinha como também exportava o vinho produzido, tendo os cristãos, posteriormente, aproveitado e incrementado a organização económica existente à volta deste produto. A partir da segunda metade do séc. XIX, com o desenvolvimento da viticultura na região, os vinhos começaram a ocupar, tanto a nível nacional como a nível internacional, o lugar de destaque que a sua tipicidade e qualidade lhes conferem.



Zona inserida numa faixa de território que se estende ao longo do Litoral Sul, entre o oceano e as Serras de Monchique e Caldeirão, produz vinhos cujas características se devem ao clima extremamente seco, tipicamente mediterrânico, à natureza dos solos e às castas tradicionais.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Lagoa" abrange os concelhos de Albufeira, Lagoa, Loulé(freguesias de Almansil, Boliqueime, Quarteira, São Clemente, São Sebastião e parte das freguesias de Alte, Querença e Salir) e Silves(freguesias de Alcantarilha, Armação de Pera e Pera e parte das freguesias de São Bartolomeu de Messines e Silves).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Lagoa é feita pela Comissão Vitivinícola Regional do Algarve.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Lagoa16.26 KB

DOC Lagos

DOC LagosDe origem celta, Lagos foi sucessivamente romana, árabe e, finalmente, portuguesa por conquista, em 1241. Está ligada profundamente à expansão portuguesa, que começou com a expedição a Ceuta e que teve nesta cidade o seu ponto de partida. Foi um filho desta terra, Gil Eanes quem, a mando do Infante D. Henrique, ultrapassou o Cabo Bojador.

Lagos e Vila do Bispo, devido à sua proximidade de Sagres, foram espectadoras privilegiadas das primeiras iniciativas dos Descobrimentos.

Região situada na faixa de território litoral algarvio, inserindo-se entre o oceano e a Serra de Monchique, com um clima mediterrânico temperado por forte influência marítima, reúne condições edafo-climáticas propícias à produção de vinhos de qualidade.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Lagos" abrange os concelhos de Aljezur(parte das freguesias de Aljezur, Bordeira e Odeceixe), Vila do Bispo(freguesias de Raposeira, Sagres e Vila do Bispo e parte das freguesias de Barão de São Miguel e Budens) e Lagos(freguesias de Luz, Santa Maria e São Sebastião e parte das freguesias de Barão de São João, Bensafrim e Odiáxere).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Lagos é feita pela Comissão Vitivinícola Regional do Algarve.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Lagos16.01 KB

DOC Lourinhã

Lourinhã, sede de um dos concelhos produtores de vinho, está situada numa região em que o mar e o verde da vegetação das planícies se conjugam para nos atrair. Toda a costa, e em particular a área semi-desértica ao sul de Peniche, é um convite ao lazer e aos passeios a pé.

Esta zona é tradicionalmente produtora de vinhos de baixo teor alcoólico, a partir dos quais se produzem aguardentes vínicas cujas qualidades são reconhecidas desde meados do século passado. Neste sentido, foi reconhecida a Região Demarcada da Lourinhã para a defesa e obtenção de aguardentes velhas de elevada qualidade.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à produção de aguardente com direito a Denominação de Origem Controlada "Lourinhã" abrange os concelhos de Lourinhã (freguesias de Lourinhã, Atalaia, Ribamar, Santa Bárbara, Vimeiro, Marteleira, Miragaia, Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande, Moledo e São Bartolomeu), Peniche (freguesias de Atouguia da Baleia e Serra d' El-Rei), Óbidos (freguesia de Olho Marinho), Bombarral (freguesia de Vale Covo) e Torres Vedras (freguesia de Campelos).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

DOC Madeira

DOC MadeiraDescoberta em 1418, a Ilha da Madeira cedo começou a interessar o Infante D. Henrique que a considerou privilegiada para o plantio da vinha e da cana-de-açúcar. Assim, mandou vir da Grécia cepas "Malvasia", originárias de Napoli di Malvasia, perto de Sparta, e introduziu o seu cultivo nesta Ilha.

Nesta região microclimática, de terrenos saibrosos, de solos vulcânicos e basálticos, a vinha cultiva-se em socalcos, nas encostas soalheiras, principalmente na zona sul da Ilha da Madeira.

Existem dois procedimentos distintos de produção do Vinho da Madeira: o de Canteiro e o de Estufa. O primeiro consiste num sistema simples, em que após a fermentação, os cascos com o vinho são colocados sobre duas traves com altura de dois a três palmos do chão, procedendo-se aí aos respectivos tratamentos.
Trata-se de um processo em que o envelhecimento do vinho se processa de uma forma bastante lenta. No processo de estufagem o vinho é submetido a temperaturas elevadas durante um espaço de tempo curto(45ºC durante 3 meses) conseguindo-se assim um envelhecimento mais rápido.
A estufagem é considerada um método tradicional de envelhecimento do Vinho da Madeira, coexistindo actualmente ambos os sistemas, que são utilizados pela maioria das empresas.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Madeira" abrange toda a Ilha da Madeira.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Madeira é feita pelo Instituto do Vinho da Madeira.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Madeira15.76 KB

DOC Madeirense

DOC MadeirenseA região vitivinícola da Madeira tem uma longa tradição histórico-cultural na produção de vinhos desde a época dos Descobrimentos. Segundo alguns investigadores, a introdução do cultivo na Ilha das cepas "Malvasia" terá sido o principal factor para o êxito do tão apreciado vinho da Madeira.

Para além do vinho licoroso, tem vindo a ser incrementada pelos viticultores, a produção de outros vinhos de qualidade, comprovando que a região também apresenta potencialidades para este tipo de produção.

Nesta perspectiva, foi publicada a Portaria Nº 86/99 da Secretaria Regional de Agricultura, Florestas e Pescas de 12 de Maio, reconhecendo a Denominação de Origem com a designação "Madeirense", para os vinhos brancos, tintos e rosados produzidos nesta região, de acordo com os requisitos estipulados no referido diploma.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente DO "Madeirense" abrange as ilhas da Madeira e do Porto Santo.

Entidade Certificadora

A certificação do VQPRD "Madeirense" é feita pelo Instituto do Vinho, do Bordado, e do Artesanato da Madeira, I.P.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Madeirense15.76 KB

DOC Palmela

DOC PalmelaPalmela tem origem romana e foi pertença dos Árabes até 1148. Recebeu o seu primeiro foral, dado por D. Afonso Henriques, em 1185. Nesse foral fala-se da vinha e do vinho na região, o que confirma a tradição vitivinícola nesta zona. Região fértil, não longe do mar, tem na Quinta do Anjo um núcleo importante de sepulturas neolíticas, datado de há cinco mil anos.

O clima da região é sub-tropical e mediterrânico, com amplitudes térmicas médias, sendo influenciado pela proximidade do mar e pelas bacias hidrográficas dos rios Tejo e Sado.

Todos os anos, em Setembro, inúmeros turistas visitam Palmela nas Festas das Vindimas, excelente oportunidade para se provarem os bons vinhos da região.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Palmela" abrange os concelhos de Montijo, Palmela e Setúbal e parte da freguesia de Nossa Senhora do Castelo, do concelho de Sesimbra.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Palmela é feita pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Palmela16.21 KB

DOC Portimão

DOC PortimãoO relato anónimo de um dos cruzados que participou na conquista de Silves aos mouros, em 1189, referencia a existência de uma povoação na foz do rio Arade, chamada Porcimun. No entanto, foi só no séc. XVII que Portimão conheceu um grande desenvolvimento que acompanhou o declínio de Silves. Depois do terramoto de 1755, o Marquês de Pombal reconheceu-lhe a importância e decidiu elevá-la a cidade e a sede de bispado, o que não conseguiu devido à morte de D. José e à sua consequente demissão.

A denominação de origem "Portimão" situa-se na província do Algarve, estendendo-se pelo concelho de Portimão, na zona litoral desta província, sendo delimitada pelo oceano Atlântico e a Serra de Monchique.

Com um clima tipicamente mediterrânico, produz vinhos de qualidade, com a tipicidade própria de uma região quente.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Portimão" abrange o concelho de Portimão(freguesia de Alvor e parte das freguesias de Mexilhoeira Grande e Portimão).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Portimão é feita pela Comissão Vitivinícola Regional do Algarve.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Portimão16.16 KB

DOC Porto

DOC PortoRegião situada nas encostas alcantiladas do rio Douro e afluentes, uma das mais espantosas paisagens vinícolas existentes, produz o célebre e mundialmente conhecido vinho generoso - o Vinho do Porto.

Já durante a ocupação romana se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. Contudo, foi na segunda metade do século XVII que se deu a grande expansão do "Vinho de Riba D'Oyro", mais tarde chamado "Vinho de Embarque" e, posteriormente, "Vinho do Porto". O Tratado de Methwen (1703), assinado entre Portugal e a Grã-Bretanha, contribuiu para a popularidade deste vinho que beneficiava de taxas aduaneiras preferenciais.

Com o fim de disciplinar a produção, a qualidade e o comércio deste vinho, o Marquês de Pombal, em 1756, demarcou a Região do Douro com a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro tornando-se, assim, a primeira região demarcada e regulamentada do mundo.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Porto" é a mesma que se encontra demarcada para a produção do vinho do Douro e abrange os seguintes distritos, concelhos e freguesias, tradicionalmente agrupadas em três áreas geográficas mais restritas:

Baixo Corgo:

Os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião e Vila Real (freguesias de Abaças, Ermida, Folhadela, Guiães, Mateus, Nogueira, Parada de Cunhos, São Dinis e São Pedro e parte da freguesia de Nossa Senhora da Conceição), do distrito de Vila Real;

Os concelhos de Armamar (freguesias de Aldeias, Armamar, Folgosa, Fontelo,Santo Adrião, Vacalar e Vila Seca), Lamego (freguesias de Cambres, Ferreiros de Avões, Figueira, Parada do Bispo, Penajóia, Samodães, Sande, Santa Maria de Almacave, Sé e Valdigem e as Quintas de Foutoura, do Prado e das Várzeas, na freguesia de Várzea de Abrunhais) e Resende (freguesia de Barrô), do distrito de Viseu.

Cima Corgo:

Os concelhos de Alijó (freguesias de Alijó, Amieiro, Carlão, Casal de Loivos, Castedo, Cotas, Favaios, Pegarinhos, Pinhão, Sanfins do Douro, Santa Eugénia, São Mamede de Riba Tua, Vale de Mendiz, Vilar de Maçada e Vilarinho de Cotas), Murça(freguesias de Candedo, Murça e Noura) e Sabrosa (freguesias de Celeirós, Cova do Douro, Gouvães do Douro, Gouvinhas, Paços, Paradela de Guiães, Provesende, Sabrosa, São Cristóvão do Douro, São Martinho de Anta, Souto Maior e Vilarinho de São Romão), do distrito de Vila Real;

Os concelhos de S. João da Pesqueira (freguesias de Casais do Douro, Castanheiro do Sul, Espinhosa, Ervedosa do Douro, Nagozelo do Douro, Paredes da Beira, São João da Pesqueira, Sarzedinho, Soutelo do Douro, Trevões, Vale de Figueira, Valongo dos Azeites, Várzea de Trevões e Vilarouco) e Tabuaço (freguesias de Adorigo, Barcos, Desejosa, Granjinha, Pereiro, Santa Leocádia, Sendim, Tabuaço, Távora e Valença do Douro), do distrito de Viseu;

Os concelhos de Carrazeda de Ansiães (freguesias de Beira Grande, Castanheiro do Norte, Carrazeda de Ansiães, Lavandeira, Linhares, Parambos, Pereiros, Pinhal do Norte, Pombal, Ribalonga, Seixo de Ansiães e Vilarinho de Castanheira), do distrito de Bragança;

Douro Superior:

Os concelhos de Alfândega da Fé (freguesia de Vilarelhos), Freixo de Espada à Cinta (freguesias de Freixo de Espada à Cinta, Ligares, Mazouco e Poiares), Mirandela (as propriedades que foram de D. Maria Angélica de Sousa Pinto Barroso, na freguesia de Frechas, e as da Sociedade Clemente Meneres, nas freguesias de Avantos, Carvalhais Frechas e Romeu), Torre de Moncorvo, (freguesias de Açoreira, Adeganha,
Cabeça Boa, Horta, Lousa, Peredos dos Castelhanos, Torre de Moncorvo Urros), e Vila Flor (freguesias de Assares, Freixiel, Lodões, Roios, Sampaio, Santa Comba da Vilariça, Seixo de Manhoses, Vale Frechoso e Vilarinho das Azenhas, as Quintas da Peça e das Trigueiras e as Propriedades de Vimieiro, situadas na freguesia de Vilas Boas, e Vila Flor), do distrito de Bragança;

Os concelhos de Figueira Castelo Rodrigo (freguesia de Escalhão), Meda (freguesias de Fontelonga, Longroiva, Meda, e Poço do Canto) e Vila Nova de Foz Côa, do distrito da Guarda.

Características Organolépticas

O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que surpreende uma riqueza e intensidade de aroma incomparáveis, uma persistência muito elevada quer de aroma quer de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.), numa vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores. Existe um conjunto de designações que possibilitam a identificação dos diferentes tipos de Vinho do Porto.

A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro). Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção.

Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos.

Em termos de doçura, o vinho do porto pode ser muito doce, doce, meio-seco, ou extra seco. A doçura do vinho constitui uma opção de fabrico, condicionada pelo momento de interrupção da fermentação.

Os Vinhos do Porto podem ser divididos em duas categorias consoante o tipo de envelhecimento.
Quanto ao envelhecimento, destacam-se:

Estilo Ruby - São vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens. Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.

Estilo Tawny - Obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis. São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-claro. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho mais estas
características se acentuam. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.
Quando são engarrafados estão prontos para serem consumidos. Aconselham-se os vinhos das categorias Tawny com Indicação de Idade e Colheita.

Branco - O Vinho do Porto branco apresenta-se em vários estilos, nomeadamente associados a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados e diferentes graus de doçura, que resultam do modo como é conduzida a sua laboração. Aos vinhos tradicionais, juntaram-se os vinhos de aroma floral e complexo com um teor alcoólico mínimo de 16,5% (Vinho do Porto Branco Leve
Seco) capazes de responder à procura de vinhos menos ricos em álcool.

Existem ainda categorias especiais:

Vintage - Vinho de qualidade excepcional proveniente de uma só colheita. É obrigatoriamente engarrafado entre o segundo e o terceiro ano após a colheita, apresentando-se retinto e encorpado.
De características organolépticas excepcionais, deve apresentar-se muito encorpado e retinto no momento da aprovação (aos dois anos). Com o envelhecimento em garrafa torna-se suave e elegante, desaparecendo gradualmente a adstringência inicial. Adquire, por isso, um aroma equilibrado, complexo e muito distinto. Aos Vintage com alguns anos em garrafa estão associados aromas de torrefacção (chocolate, cacau, café, caixa de charutos, etc.), aromas de especiarias (canela, pimenta, ...) e, por vezes, aromas frutados.

L.B.V. (Late Bottled Vintage) - Vinho de qualidade elevada proveniente de uma só colheita. É engarrafado entre o quarto e o sexto ano após a colheita.Estes vinhos, tintos na cor, têm características organolépticas que lhes conferem elevada finura e distinção.
São encorpados, macios e de aroma mais ou menos frutado, podendo revelar alguma evolução, dependente da duração do estágio em madeira. São normalmente menos adstringentes e menos encorpados que os Vintage do mesmo ano, sendo igualmente harmoniosos, com uma suavidade e elegância mais ou menos marcadas, consoante o estilo do produtor.

Com data de colheita - De elevada qualidade proveniente de uma só colheita. Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, nunca inferiores a 7 anos, podendo seguidamente ser engarrafado.
Durante o envelhecimento em casco, os aromas jovens, frutados e frescos, evoluem por via oxidativa, dando lugar a um bouquet em que sobressaem os aromas de frutos secos, aromas de torrefacção, madeira e especiarias. No decurso do envelhecimento, vão aumentando a macieza, a harmonia e complexidade do bouquet.
A cor evolui para o alourado, notando-se mesmo reflexos esverdeados nos vinhos muito velhos.

Com Indicação de Idade: 10 anos de idade; 20 anos de idade; 30 anos de idade; 40 anos de idade - Vinho de elevada qualidade obtido por lotação de vinhos de colheitas de diversos anos, de forma a obter-se uma complementaridade de características organolépticas. Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, nos quais a idade mencionada no rótulo corresponde à média aproximada das idades dos diferentes vinhos participantes no lote e exprime
o carácter do vinho no que respeita às características conferidas pelo envelhecimento em casco.
Assim, um vinho 10 anos revela uma cor, um aroma e um sabor típicos de um vinho que permaneceu durante 10 anos em casco. Tal como os vinhos Data de Colheita, apresentam um característico bouquet de oxidação que se traduz em aromas de frutos secos, torrefacção e especiarias, mais evidentes nos vinhos com mais idade. Na boca, revelam-se vinhos macios e harmoniosos, com um aroma muito persistente.

Reserva - Vinho de muito boa qualidade obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável. Dentro dos reserva distinguem-se os Reserva Tawny que apresentam uma cor tinta aloirada, com os aromas de frutos secos, torrefacção e madeira, resultantes do estágio mínimo obrigatório de sete anos em madeira, a complementarem-se com alguns aromas remanescentes de fruta fresca. Na boca, já é notório a macieza característica dos vinhos envelhecidos em casco. Por sua vez os Reserva Ruby, resultantes de lotes mais jovens que originam um vinho de cor tinta, com aromas intensos
e frutados, são vinhos encorpados e adstringentes mas menos do que os Vintage e os LBV.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Porto é feita pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.


Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Porto16.65 KB

DOC Setúbal

DOC SetúbalA cultura da vinha nesta região é muito anterior à fundação de Portugal, remontando ao tempo dos Fenícios e dos Romanos. Mais tarde, os Árabes, povo profundamente ligado à agricultura, permaneceram alguns séculos na península do Tejo-Sado, dando grande incremento à vitivinicultura, apesar de a sua religião não permitir o consumo de bebidas alcoólicas.

Em 1907/1908 foi demarcada a região de produção do famoso vinho generoso Moscatel de Setúbal.

As designações tradicionais "Moscatel de Setúbal" e "Roxo" estão reservadas para os vinhos DOC Setúbal elaborados com, pelo menos, 85% de mosto proveniente destas castas. A menção "Superior" pode ser utilizada como designativo de qualidade.

O clima da região é misto, sub-tropical e mediterrânico, com amplitudes térmicas médias, sendo influenciado pela proximidade do mar e pelas bacias hidrográficas dos rios Tejo e Sado.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Setúbal" abrange os concelhos de Palmela e Setúbal e parte da freguesia de Nossa Senhora do Castelo, do concelho de Sesimbra.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Setúbal é feita pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Setúbal16 KB

DOC Tavira

DOC TaviraRegião situada na faixa litoral do território algarvio é delimitada pelo oceano Atlântico, a serra do Caldeirão e o rio Guadiana, estendendo-se pelos concelhos de Faro, Olhão, São Brás de Alportel, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António.

Tavira tem um clima tipicamente mediterrânico, temperado por forte influência marítima, reunindo condições edafo-climáticas propícias à produção de vinhos de qualidade.




Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Tavira" abrange os concelhos de Faro, Olhão, São Brás de Alportel(parte da freguesia de São Brás de Alportel), Castro Marim(parte da freguesia de Castro Marim), Tavira(freguesias da Luz e Santiago e parte das freguesias de Conceição, Santa Catarina, Santa Maria e Santo Estêvão) e Vila Real de Santo António(freguesia de Vila Real de Santo António e parte da freguesia de Vila Nova de Cacela).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Tavira é feita pela Comissão Vitivinícola Regional do Algarve.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Tavira16.37 KB

DOC Tejo

DOC TejoA vinha existe nesta região há vários séculos e a sua fama é anterior à fundação da nacionalidade.

D. Afonso Henriques referiu-se aos seus vinhos no foral concedido a Santarém, em 1170, e mais tarde, durante os séculos XIV e XV, vários monarcas portugueses, nomeadamente D. Pedro I, D. Fernando, D. Afonso V e D. João II, tiveram a preocupação de proteger os vinhos desta região, proibindo a entrada dos vinhos de fora ou decretando outras medidas proteccionistas.

As características bem diferenciadas dos solos do Ribatejo, "lezíria", "bairro" e "charneca", a tipicidade das castas utilizadas nesta região e o clima sub-mediterrânico temperado, bastante influenciado pela proximidade do Tejo, bem como a qualidade que o homem lhe confere, estão na origem de vinhos com uma identidade muito própria.

A Denominação de Origem Controlada "Tejo" compreende seis Sub-Regiões: "Cartaxo", "Santarém", "Almeirim", "Coruche", "Tomar" e "Chamusca".

Área Geográfica

A área geográfica de produção da Denominação de Origem Controlada "Tejo" corresponde à área de todas as sub-regiões que são as seguintes:

Sub-Região Almeirim
Os concelhos de Almeirim, Alpiarça e Salvaterrade Magos.

Sub-Região Cartaxo
Os concelhos da Azambuja e Cartaxo.

Sub-Região Chamusca
Os concelhos de Chamusca, Golegã, Abrantes(freguesia do Tramagal) e Constância (freguesia de Santa Margarida da Coutada).

Sub-Região Coruche
Os concelhos de Benavente e Coruche.

Sub-Região Santarém
Os concelhos de Rio Maior e Santarém.

Sub-Região Tomar
Os concelhos de Tomar, Torres Novas, e Ferreira do Zêzere (freguesia de Chãos) e Vila Nova da Barquinha(freguesia de Praia do Ribatejo).

Nota: O limite natural que separa as sub-regiões de Almeirim das do Cartaxo e Santarém é o rio Tejo.

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Tejo é feita pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Tejo8.06 KB

DOC Torres Vedras

DOC Torres VedrasConquistada aos mouros em 1145, a localidade de Torres Vedras teve o seu primeiro foral em 1250, assinado por D. Afonso III, que ali passava grandes temporadas.

No tempo das invasões francesas, foi considerada como intransponível a barreira natural das Linhas de Torres, dizendo a lenda que foram os vinhos desta região que animaram e encorajaram os resistentes portugueses.

Região vitícola que de há longa data a tradição firmou, estende-se numa zona de relevo suave até às várzeas que bordejam os cursos de água próximos.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Torres Vedras" compreende:

Para vinhos tintos e brancos - o concelho de Torres Vedras (freguesias de Dois Portos, Runa e São Domingos de Carmões e parte das freguesias de Carvoeira, Freiria, Matacães, São Mamede da Ventosa, São Pedro e Santiago, Santa Maria do Castelo e Turcifal).

Exclusivamente para vinhos brancos - os concelhos de Mafra (freguesia de Azueira e parte das freguesias de Encarnação, Enxara do Bispo, Gradil, Santo Izidoro, Sobral da Abelheira e Vila Franca do Rosário), Sobral de Monte Agraço (parte das freguesias de Sapataria, São Salvador e Santo Quintino) e Torres Vedras (parte das freguesias de A-dos-Cunhados, Campelos, Freiria, Maxial, Monte Redondo, Ponte do Rol, Ramalhal, São Mamede, São Miguel, São Pedro da Cadeira, São Pedro e Santiago, Santa Maria do Castelo, Silveira e Turcifal).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Torres Vedras16.8 KB

DOC Trás-os-Montes

DOC Trás-os-MontesSegundo alguns investigadores, a cultura da vinha na região de Trás-os-Montes remonta ao tempo dos romanos.
Os solos, de feição planáltica, são formados predominantemente por xistos pré-câmbricos e arcaicos, com algumas manchas graníticas e, numa pequena área, manchas calcárias, de gneisses e aluvião.
As condições edafo-climáticas da região favorecem a produção de vinhos de elevada qualidade, salientando-se os VQPRD provenientes de Chaves, do Planalto Mirandês e de Valpaços, cuja designação foi reconhecida por Decreto-Lei em Outubro de 1989.
Dada a importância que têm vindo a assumir os vinhos provenientes desta grande região vitivinícola, quer do ponto de vista tecnológico, quer a nível económico, foi reconhecida em 9 de Novembro de 2006 a Denominação de Origem Trás-os-Montes, bem como as suas sub-regiões "Chaves", "Planalto Mirandês" e "Valpaços", alargando-se esta designação a uma maior variedade de vinhos e outros produtos do sector vitivinícola, designadamente a vinhos espumante e vinho licoroso, bem como a aguardentes bagaceira e de vinho ali produzidos.

Área Geográfica

A área geográfica de produção da Denominação de Origem Trás-os-Montes corresponde à área de todas as sub-regiões que são as seguintes:

Sub-Região Chaves
Abrange os concelhos de Chaves (freguesias de Anelhe, Arcossó, Bustelo, Calvão, Cela, Curalha, Eiras, Ervededo, Faiões, Lama de Arcos, Loivos, Madalena, Oura, Outeiro Seco, Póvoa de Agrações, Redondelo, Samaiões, Sanjurge, Santa Cruz/Trindade, Santa Maria Maior, Santo António de Monforte, Santo Estêvão, São Pedro de Agostém , Seara Velha Slhariz, Soutelinho da Raia, Soutelo, Vale de Anta, Vidago, Vila Verde de Raia, Vilar de Nantes, Vilarelho da Raia, Vilarinho das Paranheiras, Vilas Boas, Vilela do Tâmega e Vilela Seca), Vila Pouca de Aguiar (freguesias de Capeludos e Valoura).

Sub-Região Planalto Mirandês
Abrange os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Freixo de Espada à Cinta (freguesias de Fornos e Lagoaça), Torre de Moncorvo (freguesias de Carviçais, Felgar, Felgueiras, Larinho, Maçores, Mós e Souto da Velha, excluindo as áreas pertencentes à Região do Douro).

Sub-Região Valpaços
Abrange os concelhos de Macedo de Cavaleiros (freguesias de Arcas, Cortiços, Lamalonga, Sesulfe, e Vilarinhode Agrochão), Mirandela (freguesias de Abambres, Aguieiras, Alvites, Avantos, (excluindo as propriedades da Sociedade Clemente Meneres), Bouça, Cabanelas, Carvalhais (excluindo as propriedades da Sociedade Clemente Meneres), Fradizela, Franco, Lamas de Orelhão, Múrias, Mascarenhas, Mirandela, Passos, São Pedro Velho, São Salvador, Suçães, Torre de D Chama, Vale de Gouvinhas, Vale de Salgueiro e Vale de Telhas), Murça (freguesia de Jou), Valpaços (freguesias de Água Revés e Castro, Algeriz, Barreiros, Bouçoães, Canaveses, Carrazedo de Montenegro, Ervões, Fornos do Pinhal, Possacos, Rio Torto, Sanfins, Santa Maria de Emeres, Santa Valha, São Pedro de Veiga de Lila, Sonim, Vales, Valpaços, Vassal, Veiga de Lila, e Vilarandelo), Vinhais (freguesias de Agrochão, Ervedosa, Rebordelo, Vale das Fontes, e Vale de Janeiro).

Entidade Certificadora

A certificação do Vinho Regional Transmontano é feita pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes.


Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Trás-os-Montes8.21 KB

DOC Távora-Varosa

DOC Távora-VarosaEsta região, situada no sopé das encostas da Serra da Nave, entre os rios Paiva e Távora, no denominado Vale do Varosa, apresenta vestígios de ocupação humana desde a proto-história.
Por ela passaram Romanos, Suevos e Visigodos, sendo escolhida pelos Monges de Cister para aí construírem alguns dos mais belos exemplares arquitectónicos cistercienses. Exemplo disso é o Mosteiro de S. João de Tarouca, o primeiro da Península Ibérica, construído no século XII.

Zona berço do escritor Aquilino Ribeiro, produz alguns dos melhores vinhos e espumantes nacionais.


Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada " Távora-Varosa " abrange os concelhos de Moimenta da Beira (freguesias de Arcozelo, Baldos, Castelo, Moimenta da Beira, Nagosa, Paradinha, Rua e Vilar), Penedono (freguesias de Póvoa de Penela e Souto), São João
da Pesqueira (freguesias de Pereiros e Riodades), Sernancelhe (freguesias de Escurquela, Faia, Ferreirim, Fonte Arcada, Freixinho, Granjal, Penso, Sarzeda, Sernancelhe e Vila da Ponte), Tabuaço (freguesias de Arcos, Granja do Tedo, Longra e Paradela), Armamar (freguesias de Cimbres, Goujoim, Queimada, Queimadela, Santa Cruz de Lumiares, Santiago, São Cosmado, São Romão e Tões), Lamego (Britiande, Cepões, Ferreirim, Lalim, Vila Nova de Souto de El-Rei e a parte da freguesia de
Várzea de Abrunhais que não pertence à Região Demarcada do Douro) e Tarouca (freguesias de Dalvares, Gouviães, Granja Nova, Mondim da Beira, Salzedas, Tarouca e Ucanha).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Távora-Varosa é feita pela Comissão Vitivinícola Regional Távora-Varosa.


Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Távora-Varosa8.02 KB

DOC Vinho Verde

DOC Vinho VerdeA cultura da vinha na Região Demarcada dos Vinhos Verdes tem remotas tradições. As mais antigas referências que se conhecem da existência de produção de vinho na região remontam à época romana. No entanto, a designação Vinho Verde terá surgido no século XVII, como atesta um documento de 1606, passado pela Câmara do Porto.

Esta região estende-se por todo o Noroeste de Portugal na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho.

Está situada numa zona de relevo muito variado, com exposição atlântica e um clima caracterizado por elevada pluviosidade, humidade atmosférica, temperatura amena e pequenas amplitudes térmicas.

Área Geográfica

A área geográfica da Denominação de Origem "Vinho Verde" compreende os concelhos de Melgaço, Monção, Caminha, Paredes de Coura, Valença, Vila Nova de Cerveira, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Santo Tirso, Trofa, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde, Terras do Bouro, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Gondomar, Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Valongo, Vila do Conde, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Vizela, Amarante, Marco de Canavezes, Baião, e Cinfães, parte do concelho de Resende (freguesias de Anreade, Cárquere, Feirão, Felgueiras, Freigil, Miomães, Ovadas, Panchorra, Paus, Resende, São Cipriano, São João de Fontoura, São Martinho de Mouros,e São Romão de Aregos), os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Vale de Cambra e a freguesia de Ossela do concelho de Oliveira de Azeméis.
Na sua área de produção estão reconhecidas as seguintes sub-regiões:

Sub-Região Amarante
Os concelhos de Amarante e Marco de Canavezes.

Sub-Região Ave
Os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e o concelho de Vizela, com excepção das freguesias de Vizela (Santo Adrião) e Barrosas (Santa Eulália).

Sub-Região Baião
Os concelhos de Baião, Resende (excepto a freguesia de Barrô) e Cinfães (excepto as freguesias de Travanca e Souselo).

Sub-Região Basto
Os concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

Sub-Região Cávado
Os concelhos de Esposende, Barcelos, Braga, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro.

Sub-Região Lima
Os concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

Sub-Região Monção
Os concelhos de Melgaço e Monção.

Sub-Região Paiva
O concelho de Castelo de Paiva e as freguesias de Travanca e Souselo do concelho de Cinfães.

Sub-Região Sousa
Os concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, Lousada, Felgueiras, Penafiel e no concelho de Vizela as freguesias de Vizela (Santo Adrião) e Barrosas (Santa Eulália).

Entidade Certificadora

A certificação da DOC Vinho Verde é feita pela Comissão de Vtiticultura da Região dos Vinhos Verdes.

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Vinho Verde17.33 KB

DOC Óbidos

DOC ÓbidosEsta região, com grande tradição na produção de vinhos, situa-se numa zona privilegiada onde a História se sente pelos monumentos aí existentes. Óbidos foi conquistada por D. Afonso Henriques aos mouros, em 1148, sendo o seu primeiro foral em 1326, dado pela Rainha Santa Isabel. Caldas da Rainha foi fundada, no séc. XV pela rainha D. Leonor, mulher de D.João II. Cadaval teve o seu primeiro foral em 1371, tornando-se Casa Ducal em 1648. Bombarral começou como couto privado do Mosteiro de Alcobaça, passando no séc. XV para a Casa Real.

A paisagem é composta por encostas suaves e vales férteis e o clima é mediterrânico temperado. As vinhas localizam-se em encostas com pouco declive até uma altitude de cem metros.

Da conjugação destes factores com uma selecção de castas bastante própria desta região resultam vinhos harmoniosos cuja qualidade é há muito reconhecida.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada "Óbidos" abrange os concelhos de Bombarral (freguesias de Bombarral, Carvalhal, Roliça e Vale Côvo), Cadaval (freguesias de Alguber, Cadaval, Figueiros, Lamas, Painho, Peral, Pêro Moniz, Vermelha e Vilar), Caldas da Rainha (freguesias de A-dos-Francos, Alvorninha, Landal, São Gregório de Fanadia e Vidais) e Óbidos (freguesias de A-dos-Negros, Gaeiras e Óbidos /São Pedro).

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
DOC Óbidos16.11 KB

IPR Biscoitos

IPR BiscoitosNo séc. XV, as caravelas do Infante D. Henrique encontraram uma terceira ilha no conjunto de 9 que hoje constituem o Arquipélago dos Açores. Esta ilha foi chamada a Ilha Terceira, tendo começado o seu povoamento em 1450.

A região Biscoitos, situada nesta Ilha, produz vinhos brancos licorosos a partir do cultivo de castas tradicionais, sobretudo Verdelho. A designação "Biscoitos" deve-se ao facto de o solo ser muito pedregoso e de cor escura, semelhante ao biscoito que os navegadores, na época dos Descobrimentos, utilizavam como pão.

Região de origem vulcânica, nos terrenos onde se cultivam as vinhas, são retiradas pedras de lava - as "travessas" - até se encontrar terra, delimitando-se, com elas, parcelas - as "curraletas" - por meio de muros, o que dá alguma singularidade à paisagem.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Indicação de Proveniência Regulamentada "Biscoitos" abrange, no concelho da Praia da Vitória, a freguesia dos Biscoitos, em áreas de altitude igual ou inferior a 100m.

Entidade Certificadora

A certificação da IPR Biscoitos é feita pela Comissão Vitivinícola Regional dos Açores.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
IPR Biscoitos15.76 KB

IPR Graciosa

IPR GraciosaA cultura da vinha nesta região estende-se por algumas freguesias da Ilha Graciosa, no Arquipélago dos Açores.

Não se sabe ao certo a data do descobrimento desta Ilha, cuja beleza deu origem ao seu nome, mas sabe-se que o seu povoamento remonta ao século XV, desenvolvendo-se rapidamente uma vez que, no século XVI, a Graciosa já exportava trigo, vinho, cevada e aguardente.

Local de grande religiosidade, prevalecem as festas do Senhor Santo Cristo, cuja imagem foi doada pelo Papa Paulo III, no séc. XVIII.

A área de cultivo da vinha faz-se numa altitude igual ou inferior 150 metros.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Indicação de Proveniência Regulamentada "Graciosa" abrange, no concelho de Santa Cruz, as freguesias de Santa Cruz, Guadalupe, Praia e Luz, em áreas de altitude igual ou inferior a 150 m.

Entidade Certificadora

A certificação da IPR Graciosa é feita pela Comissão Vitivinícola Regional dos Açores.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
IPR Graciosa15.53 KB

IPR Lafões

IPR LafõesRegião cujos vinhos se afirmaram desde o início do século,
possui uma tipicidade própria que lhe é conferida pelos aspectos geográficos, climáticos e humanos. O seu nome deriva da expressão "Alafões" trazida pela ocupação árabe na zona e que significa "dois irmãos", devidoaos dois montes a que hoje chamamos Castelo e Lafões.

As vinhas plantadas em socalcos, em pequenas ou médias explorações,
são estremes, contínuas, com o 1º arame a, pelo menos, 80 cm do solo.



Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Indicação de Proveniência Regulamentada "Lafões" situa-se ao longo do Vale do Vouga, abrangendo os concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela.

Entidade Certificadora

A certificação da IPR Lafões é feita pela Comissão Vitivinícola Regional de Lafões.


Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
IPR Lafões16.31 KB

IPR Pico

IPR PicoEsta denominação de origem, confinada à Ilha que lhe dá o nome, situa-se no Arquipélago dos Açores.
Pensa-se que foram os frades franciscanos que introduziram o plantio da vinha nesta região. Construídas as igrejas, eles tiveram que importar vinho, elemento essencial na celebração da missa. Ao verificarem que as condições edafo-climáticas eram idênticas às da Sicília, trouxeram de lá várias plantas da casta mais conhecida - o Verdelho.

A expansão por toda a Ilha foi relativamente fácil e rápida. O vinho produzido tornou-se famoso e foi exportado para todo o Norte da Europa.

Com um clima caracterizado por fracas amplitudes térmicas e precipitações elevadas, regularmente distribuídas durante o ano, esta região produz um vinho licoroso branco de grande tradição.

Este vinho resulta de uvas produzidas predominantemente em solos designados por "Lajido". As cepas são plantadas em fendas no basalto, protegidas por um reticulado de muros de pedra vulcânica solta, a escassos metros do mar, e até a uma altitude de 100 metros.

Área Geográfica

A área geográfica correspondente à Indicação de Proveniência Regulamentada "Pico" abrange o concelho de Madalena(freguesias de Madalena, Candelária, Criação Velha and Bandeiras), São Roque(freguesia de Santa Luzia, parte da freguesia de Prainha e lugar da Baía de Canas), e Lages(freguesia de Piedade, nos lugares de Engrade e Manhenha), em áreas de altitude igual ou inferior a 100m.

Entidade Certificadora

A certificação do IPR Pico é feita pela Comissão Vitivinícola Regional dos Açores.

Para mais informações sobre o tema consulte:

Informação e imagem cedidas por: IVV - Instituto da Vinha e do Vinho

AnexoTamanho
IPR Pico15.72 KB

Designações Oficiais

Existem várias designações para distinguir devidamente os vinhos. Algumas designações são mais conhecidas e ouvidas, como por exemplo, doc - denominação de origem controlada, mas existem muitas outras.
No entanto, é importante conhecer quais as designações existentes de forma a saber que vinho estamos a comprar ou beber, uma vez que estas são usadas nos rótolos.

Para obter mais informações sobre este tema consulte:

 

EnoLinks

O que se diz por aí:

Sites
Blogs
Fóruns
1 Wine Dude (EUA)
A Casa Portuguesa (ES)
A Good Nose (FR)
A Good Time With Wine (EUA)
Academia do Vinho (BR)
Adegga (PT)
Adictos a la Lujuria (ESP)
Alawine (EUA)
Além do Vinho (BR)
Another Wine Blog (EUA)
Aristide (IT)
Bacco's (BR)
Catavino (ESP)
Cellar Tracker (EUA)
Classic Wines (EUA)
Coisas do Arco do Vinho (PT)
Copo (PT)
De Vinis Cibisque (ESP)
Decanter (UK)
Dr. Vino (EUA)
E tudo o vinho levou... (PT)
ENOBytes (EUA)
Ecrivinhos (BR)
EnoEventos (BR)
Enoblogs (BR)
Enoteca (BR)
Essência do Vinho (PT)
Falando de Vinhos (BR)
Farmstead Wines (EUA)
For the Love of Port (EUA)
Garrafeira Nacional (PT)
Garrafeira Soares (PT)
Garrafinhas (PT)
Good Grape (EUA)
GrapeRadio (EUA)
Hip2Wine (EUA)
Ilkka Sirén (FI)
InfoVinho (PT)
Infovini (PT)
Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. (PT)
Jancis Robinson (UK)
Jornal de Vinhos (PT)
Jornal do Vinho (BR)
João Paulo Martins (PT)
Learn About Wine at Wine Press Blogger (EUA)
LusoWine (PT)
MJA - Portal de Vinho (PT)
Mad About Madeira (SE)
Mar de Vinho (BR)
Marketing de Vinhos (PT)
Mi Vino Tu Vino (EUA)
Mutineer Magazine (EUA)
My Wine Education (EUA)
My Wine studies (ES)
Natalie Maclean (CA)
Nova Crítica (PT)
On Wine (PT)
Open Wine Consortium (EUA)
Oz Clarke (UK)
PRGrisley (EUA)
Paixão pelo Vinho (PT)
Polakia (ESP)
Portugal Wines (EUA)
Prince of Wine (EUA)
QVinho (BR)
Revista Wine (PT)
Revista de Vinhos (PT)
Robert Parker (EUA)
Roco&Wines (ESP)
Snooth (EUA)
Sobre Vino (ESP)
Spirito Douro (PT)
Spittoon (UK)
The Wine Camp (EUA)
The Wine Conversation (UK)
The Wine Detective (UK)
The Wine Hub (EUA)
The Wine Spies (EUA)
VadeBacus (ESP)
Vinho & Eventos (PT)
Vinho do Porto Vintage (PT)
Vinho e Tretas (PT)
Vinhos Online PT (PT)
Vinhos de Corte (BR)
Vini TV (FI)
ViniPortugal (PT)
Vinifico! (EUA)
Vino Roma (IT)
Vino al Vino (IT)
Vinography (EUA)
Vinos Unico (EUA)
Vintuba (EUA)
Vivendo Vinhos (BR)
Vivendo a Vida (BR)
Wine & Lifestyle Report (PT)
Wine & Spirits Magazine (EUA)
Wine Answers (EUA)
Wine Blog (EUA)
Wine Business (EUA)
Wine Dine (UK)
Wine Enthusiast (EUA)
Wine Expedition (EUA)
Wine Library TV (EUA)
Wine Lovers (PT)
Wine Lovers Page (EUA)
Wine Monger (EUA)
Wine Spectator (EUA)
Wine Travel Guides (UK)
Wine Tripping TV (EUA)
Wine Writing (UK)
Wine a Day (PT)
Wine o'Clock (PT)
Wine of The Week (NZ)
WineSearcher (NZ)
WineTag (BR)
WineZap (EUA)
Winecast (EUA)
Wines of Portugal (PT)
Wonderful Wine (PT)
w-anibal (PT)
2009 Vintage Port (PT)
3 nos Copos (PT)
A Palheira do Ti Zé Biladas (PT)
About Wine (PT)
Adega dos Leigos (PT)
Air Diogo num Copo (PT)
Amavel Vinho (PT)
An American In Portugal (PT)
André Ribeirinho (PT)
Aromas e Sabores em Campo de Ourique (PT)
Art meets Bacchus (PT)
Avaliador de Vinhos (BR)
Blog do Jeriel (BR)
Blog.Cellarer (FR)
Clube de Vinhos Portugueses (PT)
Coffee Like Wine (EUA)
Coisas do Vinho Verde (PT)
Comer, Beber e Lazer (PT)
Confessions of a Wino (UK)
Copo de 3 (PT)
Copo de Salto Alto (PT)
De Vinho em Vinho (BR)
DegustEno (BR)
Degusteno (BR)
Diário de Baco (BR)
Douro-Valley-Wines-Blog (DE)
DrinkedIn (PT)
Elixir de Baco (PT)
Enoblog (BR)
Enófilo Militante (PT)
Enófilo Principiante (PT)
Esse eu Tomei! (BR)
Eu Sou Gourmet (PT)
Fermentation (EUA)
Garficopo (PT)
Garrafeira Campo de Ourique (PT)
Gastrossexual (PT)
Good Wine Under $20 (EUA)
Gota e Pinga (PT)
Grape Juices (DK)
Guia dos Vinhos do Algarve (PT)
Harmonias Comprovadas (PT)
Isabela Souza Cardoso (BR)
Jamie Goode's Wine blog (UK)
Janela de Cheiros (PT)
Joe's Wine (CA)
João à Mesa (PT)
JÓJÓJOLI (PT)
Krónikas Vinícolas (PT)
Madeirawein-Blog (DE)
Mais Lapas (PT)
Mais Olhos que Barriga (PT)
Marketing de Vinhos (PT)
Mesa Marcada (PT)
Minha Louca Paixão (PT)
Mise en Bouteille (SUE)
MondoVinho (BR)
Mundo dos Vinhos (PT)
New Wine Consumer (EUA)
Nick on Wine! (EUA)
Nosso Vinho (BR)
Notas de Catarsis (PERU)
O Mundo do Vinho (PT)
O Tanino (BR)
O Vinho em Folha (PT)
O lugar de Baco (PT)
O vinho é Efémero (PT)
Omnívoros / Gostamos de tudo (PT)
On the Road With Grape Guy (EUA)
Open Wine per Week (EUA)
Os Vinhos (PT)
Papo de Vinho (BR)
Pingamor (PT)
Pingas no Copo (PT)
Pisando em Uvas (BR)
Planeta Vino (ES)
Port-Blog (DE)
Portugal Legal (PT)
Portuguese Wine Experience (PT)
Prazeres Requintados (PT)
Pumadas (PT)
Puros & Vinhos (PT)
Reserva Recomendada (PT)
Ricardo Bernardo (PT)
Rui Falcão (PT)
Sabores e Paladares (PT)
Saca a Rolha (PT)
Santa Garrafeira (PT)
Sourgrapes (IE)
The Master of Tasting (PT)
The Pour (EUA)
The Wine Singer (UK)
The Wine Sleuth (UK)
The Wine Witch ()
The Wizard Apprentice (PT)
Tovi (PT)
Two Days per Bottle (EUA)
Um Papo sobre Vinhos (BR)
Vagiagens (PT)
ViVinhos (BR)
Vinho de Saltos Altos (PT)
Vinho para Todos (BR)
Vinho às Pinguinhas (PT)
Vinhos Bons e Baratos! (BR)
Vinhos e Mais Vinhos (BR)
Vino Divino (PT)
Viticologo dos Bagos (ESP)
Viva o Vinho (BR)
Wannabe Wino Wine Blog (EUA)
Wild 4 Washington Wine (EUA)
Wine Corks Crew (PT)
Wine of Us (PT)
Wine90 (IT)
Wines Company (PT)
Fórum For the Love of Port (EUA)
Fórum Nova Crítica (PT)
Fórum Revista de Vinhos (PT)
Fórum Robert Parker (EUA)
Fóruns Wine Spectator (EUA)
The Port Forum (UK)

Glossário

O mundo viníco está repleto de imensos termos próprios. Embora tenhamos o cuidado em não abusar deles, para que todo o comum mortal nos entenda, queremos partilhar convosco alguns glossários já existentes, por sinal muito completos e úteis:

Instituto da Vinha e do Vinho
Infovini

Rotas de Vinhos

Rota de Vinhos

Portugal tem tantas regiões vitivinícolas de Norte a Sul, de Oeste a Este, que o vinho como produto tradicional e histórico pode ajudar a dar a conhecer aos visitantes os aspectos culturais de cada região através do enoturismo.

As Rotas do Vinho são dos principais impulsionadores do enoturismo em Portugal promovendo o turismo vitivinícola.

Existe mais de uma dezena de Rotas que dinamizam as regiões demarcadas, divulgando o artesanato, património, e gastronomia, ajudando assim a preservar a autenticidade e a combater a desertificação de cada região.

 

Rota da Vinha e do Vinho do Oeste

A cultura do vinho e todas as suas componentes, não se pode dissociar da policromática e diversificada oferta da Região do Oeste.
Por outro lado o enoturismo é um produto emergente das novas tendências do consumo turístico, cada vez mais ligado à herança cultural do território e da sua população.

Assim, em 1995, com base numa listagem de produtores/engarrafadores cedida pela CIVE - Comissão Interprofissional dos Vinhos da Estremadura, encomendou a RTO - Região de Turismo do Oeste, um estudo, a partir de visitas efectuadas às unidades, onde seriam inventariados os agentes económicos potencialmente interessados em se constituem em Rota e que reunissem condições quer sob o aspecto turístico-paisagístico quer sob o aspecto de qualidade dos seus produtos enológicos.

Desse trabalho surgiu um conjunto de quinze entidades que, por escritura de 21 de Outubro de 1997, se converteram em aderentes-fundadores da Associação da Rota da Vinha e do Vinho do Oeste.

Fonte: www.rotavinhooeste.com

Rota da Vinha e do Vinho do Ribatejo

A fama dos vinhos do Ribatejo é anterior à fundação da nacionalidade, referindo-se a eles D. Afonso Henriques, em 1170, no foral da cidade de Santarém.
O Ribatejo, terra de castelos, mosteiros e igrejas que falam da história, de cidades e vilas que foram paços reais.
Em 2000, o Ribatejo recebe a Denominação de Origem Controlada (DOC), certificação que fortalece a qualidade dos vinhos Ribatejanos.
A Rota do Vinho do Ribatejo constitui um roteiro de caracter cultural, gastronómico e de animação turística, que tem como ponto fulcral, o vinho.

Rota das Vinhas de Cister

A região de Távora-Varosa faz fronteira a norte com a região do Douro e a sul com a região do Dão. Fazem parte desta região muitas freguesias dos concelhos de Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca.
A recente Rota das Vinhas de Cister tem vários itinerários temáticos, com uma maravilhosa mistura de história, monumentos da altura dos Monges Cistersienses, caves e belas paisagens.

Rota do Vinho da Bairrada

Desde o início do século XX foi reconhecida em diversos diplomas legais a especifídade e qualidade dos vinhos da Bairrada bem como a necessidade de demarcação da região vitivinícola. A Bairrada situada entre os centros urbanos de Águeda e Coimbra, ao longo de um trajecto quase linear de 40 km, no sentido norte-sul, é constituída essencialmente por vinhedos dos concelhos de Anadia, Cantanhede, Mealhada e Oliveira do Bairro, estendendo-se no sentido nascente-poente, desde as faldas das serras do Caramulo e Buçaco às areias litorais.
Com uma superfície de 108.000 ha, que corresponde sensivelmente a 4,7% da superfície total da região centro de Portugal, a Bairrada apresenta uma concentração de solos compotencialidades agrícolas (47%) muito superior à que se regista para a média da região centro (19%). A vinha ocupa cerca de 12.000 ha.

Rota do Vinho do Dão

A Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908 delimitou a área de produção da Região e, posteriormente, o Decreto de 25 de Maio de 1910, que regulamentou a produção e comercialização dos vinhos do Dão.

Essa legislação sofreu, com o passar dos anos, uma natural evolução, justificando-se que fosse reunida num único diploma - o Estatuto da Região Vitivinícola do Dão, aprovado pelo Decreto-Lei nº 376/93, de 5 de Novembro - por forma a adequá-la à nomenclatura comunitária relativa aos vinhos de qualidade produzidos em regiões determinadas (V.Q.P.R.D.).
A Denominação de Origem "Dão", está registada quer em Portugal, quer na Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra, dando-lhe assim protecção a nível nacional e internacional.

Fonte: www.cvrdao.pt

Rota do Vinho do Porto e Douro

Dentro da unidade geográfica da Região Demarcada do Douro, que engloba acentuadas assimetrias e uma diversidade física e natural, destaca-se a actividade vinícola, nomeadamente a produção do Vinho do Porto, que desde ao romanos, tem marcado a história desta região. No século XVIII, o Vinho do Porto adquire uma importância tal, que Marquês de Pombal decide criar, em 1756, a Região Demarcada do Douro, a primeira região demarcada do mundo, com o intuito de evitar a fraude de vinhos feitos com uvas de outras regiões. Esta Região Demarcada do Douro, tradicionalmente, está dividida em três sub-regiões: o Baixo Corgo, o Cima Corgo e o Douro Superior.

Como forma de aproveitar toda a riqueza e tradição da Região Demarcada do Douro, é criada em 1996 a Rota do Vinho do Porto. Constituída por 49 locais, ligados em rede e directa ou indirectamente ligados à produção do Vinho do Porto e Douro. Visando o desenvolvimento regional, através da diversificação e divulgação da oferta turística, que se traduz numa melhoria de vida das populações rurais, invertendo a tendência do êxodo rural, contribuindo para a fixação dos viticultores.

Fonte: www.rvp.pt

Rota dos Vinhos Bucelas, Carcavelos e Colares

A fama do vinho de Bucelas é bastante antiga, julgando-se que a cultura da vinha foi introduzida na região pelos romanos.
O Marquês de Pombal interessou-se muito pelo vinho de Bucelas e diz-se que com a finalidade de valorizar a cultura da vinha, importou algumas castas do Reno alguns autores, pelo contrário, afirmam que as castas do Reno são originários de Portugal e que teriam sido transportados para a Alemanha pelos Cruzados Teutónicos, quando da vinda da Terra Santa.
É, no entanto, no momento das Invasões Francesas que o vinho de Bucelas começa a ter renome internacional, quando é oferecido por Wellington ao Rei Jorge III, então Príncipe regente, tornando-se depois da Guerra Peninsular o consumo do vinho de Bucelas, um hábito da Coroa de Inglaterra.
A região de Bucelas fica situada no Vale do Rio Trancão, a 25 Km a norte de Lisboa tendo a zona sido demarcada por lei em 1911.

Fonte: www.cm-loures.pt

Rota dos Vinhos Verdes

A actual Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a norte o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas montanhosas que constituem a separação natural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlântico e as zonas do país mais interiores de características mais mediterrânicas, e por último o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente.
Orograficamente, a região apresenta-se como "um vasto anfiteatro que, da orla marítima, se eleva gradualmente para o interior" (Amorim Girão), expondo toda a zona à influência do oceano Atlântico, fenómeno reforçado pela orientação dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a penetração dos ventos marítimos.

Fontes: www.vinhoverde.pt

Rota dos Vinhos da Beira Interior

Nesta região a cultura da vinha é uma actividade bastante antiga estando bem implantada, pelo menos desde o séc. XIV.
A região é constituida pelas sub-regiões de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira. A rota incorpora três belos percursos que tem como base a paisagem, história, monumentos e aldeias completamente preservadas.

Fonte: www.cvrbi.pt

 

Rota dos Vinhos da Península de Setúbal

A Rota de Vinhos da Península de Setúbal junta as vontades de adegas, instituições e agentes para exaltar a identidade própria desta região, em torno dos seus principais valores, fazendo com que valha a pena visitá-la.
O pólo dinamizador de todo este projecto é a Casa Mãe. Inaugurada no ano 2000, está instalada em Palmela, numa antiga adega adaptada para o efeito. O visitante é surpreendido pela beleza interior do edifício, pelas inúmeras marcas de vinhos e produtos regionais de qualidade, assim como pela oportunidade de provar vinhos e efectuar as marcações de visitas guiadas às adegas.

Fonte: www.rotavinhospsetubal.com

Rota dos Vinhos do Alentejo

Existe no Alentejo uma Denominação de Origem Controlada - DOC Alentejo, com oito sub-regiões vitivinícolas. Inicialmente a vinha concentrava-se em redor dos povoados, posteriormente classificados em vilas ou cidades. Atendendo à dimensão média da área dessas vinhas os viticultores decidiram associar-se, tendo surgido em 1958 a primeira Adega Cooperativa, em Borba. Outras cinco adegas foram inauguradas até 1972: Redondo, Portalegre, Vidigueira, Granja e Reguengos, as quais vieram a dar fama aos vinhos dessas regiões e posteriormente nome às zonas vitícolas. Pela tradição e qualidade dos respectivos vinhos, foram ainda reconhecidas outras duas sub-regiões: Moura e Évora.

Fonte: www.vinhosdoalentejo.pt