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DOC Lagos

DOC LagosDe origem celta, Lagos foi sucessivamente romana, árabe e, finalmente, portuguesa por conquista, em 1241. Está ligada profundamente à expansão portuguesa, que começou com a expedição a Ceuta e que teve nesta cidade o seu ponto de partida. Foi um filho desta terra, Gil Eanes quem, a mando do Infante D. Henrique, ultrapassou o Cabo Bojador.

Lagos e Vila do Bispo, devido à sua proximidade de Sagres, foram espectadoras privilegiadas das primeiras iniciativas dos Descobrimentos.

DOC Alentejo

DOC AlentejoO plantio da vinha nesta região remonta ao período romano, como atestam vestígios datados dessa época, nomeadamente grainhas de uvas descobertas nas ruínas de São Cucufate, perto da Vidigueira, e alguns lagares romanos.
A utilização de talhas, destinadas à fermentação do mosto e ao armazenamento do vinho, é ainda visível em algumas das suas adegas.

Situado na zona sul do país, o Alentejo é uma região essencialmente plana, evidenciando alguns acidentes de relevo, não muito elevados, mas que o influenciam de forma marcante.

DOC Palmela

DOC PalmelaPalmela tem origem romana e foi pertença dos Árabes até 1148. Recebeu o seu primeiro foral, dado por D. Afonso Henriques, em 1185. Nesse foral fala-se da vinha e do vinho na região, o que confirma a tradição vitivinícola nesta zona. Região fértil, não longe do mar, tem na Quinta do Anjo um núcleo importante de sepulturas neolíticas, datado de há cinco mil anos.

DOC Setúbal

DOC SetúbalA cultura da vinha nesta região é muito anterior à fundação de Portugal, remontando ao tempo dos Fenícios e dos Romanos. Mais tarde, os Árabes, povo profundamente ligado à agricultura, permaneceram alguns séculos na península do Tejo-Sado, dando grande incremento à vitivinicultura, apesar de a sua religião não permitir o consumo de bebidas alcoólicas.

Em 1907/1908 foi demarcada a região de produção do famoso vinho generoso Moscatel de Setúbal.

DOC Tejo

DOC TejoA vinha existe nesta região há vários séculos e a sua fama é anterior à fundação da nacionalidade.

D. Afonso Henriques referiu-se aos seus vinhos no foral concedido a Santarém, em 1170, e mais tarde, durante os séculos XIV e XV, vários monarcas portugueses, nomeadamente D. Pedro I, D. Fernando, D. Afonso V e D. João II, tiveram a preocupação de proteger os vinhos desta região, proibindo a entrada dos vinhos de fora ou decretando outras medidas proteccionistas.

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